‘-ECONOMIA: INDICADORES, BALANÇOS E ARGENTINA FAZEM BOLSAS DOS EUA CAIREM

SAFRAS (31) – Os principais índices do mercado de ações dos Estados
Unidos fecharam o dia em queda. Uma combinação de indicadores econômicos que
vieram pior do que o esperado, uma nova rodada de balanços e o default da
Argentina provocaram uma onda de vendas.
Entre os indicadores econômicos divulgados hoje que impactavam o mercado
estavam o número de pedidos de seguro-desemprego da semana encerrada em 26 de
julho, que subiu 23 mil, para 302 mil, após ter registrado 279 mil na semana
anterior (dado revisado).
O índice do Instituto de Gerência e Oferta (ISM, na sigla em inglês)
sobre a atividade industrial na região de Chicago caiu para 52,6 pontos em
julho, ante os 62,6 pontos de junho. Analistas esperavam queda para 61,8 pontos.
Essa foi a maior queda mensal desde outubro de 2008, deixando o índice em seu
menor nível desde junho de 2013.
A Argentina não conseguiu chegar a um acordo com os credores que não
aceitaram a reestruturação das dívidas de 2005 e 2010 – os chamados holdouts
– e desta forma, foi impedida também pela Justiça dos Estados Unidos de pagar
os investidores que haviam aceitado o desconto no valor dos títulos no prazo
estabelecido, que terminou ontem (30). O default ajudou a piorar o sentimento do
mercado e as vendas.
A petrolífera norte-americana ExxonMobil divulgou hoje, nos dados
referentes aos resultados do segundo trimestre de 2014, que baixas margens de
refino tiveram efeito negativo de US$ 330 milhões nos resultados. As ações da
empresa tiveram queda de 4,17%.
A varejista norte-americana, Whole Foods também ajudou na queda dos
índices, após a empresa anunciar um corte nas projeções de vendas para este
ano. As ações da empresa fecharam o pregão com queda de 2,25%.
O Dow Jones teve queda de 1,88%, a 16.536,30 pontos, o S&P 500 caiu 1,99%,
a 1.930,67 pontos, e o Nasdaq Composto perdeu 2,08% a 4.369,77 pontos.
No mês, o Dow Jones caiu 1,56%, o S&P 500 teve queda de 1,50% e o
Nasdaq Composto acumulou perda de 0,87%. As informações partem da Agência
CMA.

(CBL)