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ECONOMIA: IPCA aponta inflação de 0,22% em agosto – IBGE

10 de setembro de 2015
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Porto Alegre, 10 de setembro de 2015 – O Indice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) de agosto variou 0,22% e ficou 0,40 ponto percentual
(p.p.) abaixo do 0,62% registrado em julho e 0,03 p.p., aquém do 0,25% de
agosto de 2014, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). É o menor IPCA para os meses de agosto desde 2010,
quando registrou 0,04%. Com isto o resultado do ano foi para 7,06%, bem mais do
que os 4,02% de igual período de 2014. Em relação ao acumulado de janeiro a
agosto, foi a taxa mais elevada desde 2003 (7,22%). Nos últimos 12 meses, o
índice situou-se em 9,53%, próximo aos 9,56% dos 12 meses imediatamente
anteriores.

De julho para agosto, vários itens ficaram mais baratos, com destaque para
as passagens aéreas, cuja queda de 24,90% gerou contribuição de -0,11 p.p.
no resultado do mês. Na região metropolitana de Belém a queda chegou a
40,20%, ficando com Goiânia (-15,12%) e Vitória (-15,79%) os resultados mais
moderados. Observando os últimos 12 meses, o item acumula queda de 14,64%.
Puxado pelas passagens aéreas, o grupo transportes ficou em -0,27%, o mais
baixo resultado de grupo.

Em queda no grupo transportes, destacaram-se, ainda, automóveis usados
(-1,03%), pneus (-1,00%), acessórios e peças (-0,96%). Em contraposição,
subiram os preços da gasolina (0,67), do etanol (0,60%), do ônibus urbano
(0,60%) e do automóvel novo (0,30%). No caso da gasolina (0,67%), a pressão
foi exercida, principalmente, por aumentos ocorridos nas regiões de Campo
Grande (6,44%), Goiânia (3,59%), Curitiba (2,98%), Salvador (1,99%) e Vitória
(1,00%). À exceção de Vitória, que apresentou queda de 1,71%, o etanol
(0,60%) foi influenciado pelas mesmas regiões: Goiânia (9,47%), Campo Grande
(9,12%), Curitiba (3,67%) e Salvador (2,67%). Já o item ônibus urbano (0,60%)
foi influenciado somente pelas tarifas da região metropolitana de Belo
Horizonte, cuja alta de 7,10% se deu em consequência do reajuste de 9,68% que
entrou em vigor a partir do dia 08 de agosto.

No grupo alimentação e bebidas (-0,01%), parte expressiva dos produtos
pesquisados passou a custar menos de julho para agosto, destacando-se a
batata-inglesa (-14,75%), o tomate (-12,88%) e a cebola (-8,28%), que, juntos,
tiveram contribuição de -0,10 p.p. no índice do mês.

No grupo dos alimentos, considerando aqueles que subiram em agosto, os
destaques foram a farinha de mandioca (4,40%) e o alho (2,74%).

No grupo habitação (0,29%), a energia elétrica (-0,42%) se mostrou em
queda, o que não ocorria desde março de 2014, quando ficou em -0,87%. O item
refletiu a redução no PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas, apesar
do aumento nas contas de Belém, cuja variação de 3,69% decorreu do reajuste
de 7,47% em 07 de agosto, e de Vitória, onde a variação de 1,62% se deu em
consequência do reajuste de 2,52%, também em 07 de agosto. Além da energia
elétrica, o botijão de gás ficou mais barato em agosto (-0,44%) em função
de quedas expressivas verificadas nas regiões de Recife (-4,27%), Campo Grande
(-2,69%), Rio de Janeiro (-1,12%) e Fortaleza (-0,99%).

Por outro lado, outros itens do grupo habitação se apresentaram em alta,
com destaque para a taxa de água e esgoto (1,07%), mão de obra pequenos
reparos (0,84%), condomínio (0,71%), artigos de limpeza (0,49%) e aluguel
residencial (0,40%). A respeito da taxa de água e esgoto, a alta de 1,07% foi
influenciada pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, cujas contas
aumentaram 9,29% em função do reajuste de 9,98% ocorrido em primeiro de
agosto, e de Vitória, onde as contas aumentaram 7,37%, refletindo parte do
reajuste de 10,69% em vigor a partir do dia 08 de agosto.

Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, foi educação, com
0,82%, que registrou a mais elevada taxa no índice do mês, reflexo do
resultado apurado na coleta realizada em agosto, a fim de captar a realidade do
segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,78%,
enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de
1,62%.

O grupo despesas pessoais, cuja alta de 0,75% é explicada, principalmente,
pelos itens serviço bancário (2,65%), cabeleireiro (0,86%) e empregado
doméstico (0,53%). Quanto aos demais grupos, os resultados foram: artigos de
residência, com 0,37%, vestuário, com 0,20%, e comunicação, com 0,14%.

Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,47%) em virtude
da alta de 3,02% nos preços dos combustíveis. O litro da gasolina ficou 2,98%
mais caro e o do etanol, 3,67%. O menor índice foi registrado em Brasília
(-0,16%), onde os as passagens aéreas, com queda de 23,40% e peso de 1,94%,
geraram impacto de -0,45 p.p. no resultado do mês.

O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com
rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte,
e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo
Grande e Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços
coletados no período de 30 de julho a 27 de agosto de 2015 (referência) com
os preços vigentes no período de 30 de junho a 29 de julho de 2015 (base). Com
informações da assessoria de comunicação do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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