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ECONOMIA: IPCA eleva risco com setor e Ibovespa cai com ajuda de EUA

6 de março de 2015
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Porto Alegre, 6 de março de 2015 – Os dados de inflação medidos pelo
Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ampliam o ceticismo na
eficácia das medidas de aperto monetário adotadas pelo governo, pressionando o
Ibovespa. Do lado externo, os dados acima do esperado de emprego nos Estados
Unidos adicionam mais um elemento de aversão ao risco às bolsas emergentes.

“O pessimismo em relação à dificuldade do governo em implementar os
ajustes fiscais continua e o IPCA de fevereiro trazendo um número pior que o
esperado aumenta as incertezas em relação a quanto o governo está conseguindo
controlar a inflação com o aumento de juros”, diz Ricardo Kim, analista da
XP Investimentos.

Segundo Kim, o dado forte de criação de vagas no mercado
norte-americano acirra a pressão vendedora sobre o Ibovespa nesta sexta-feira.
Para Thiago Montenegro, analista da Quantitas, as questões políticas
envolvendo a operação Lava Jato e o dado dos Estados Unidos pesam sobre o
índice.

“Continua pesando fatores políticos e os indicadores domésticos não
ajudam. Além disso, a queda do Ibovespa se intensificou com os números dos
Estados Unidos, tendo impacto forte no índice, no dólar e nas taxas de
juros”, diz Montenegro.

O IPCA registrou alta de 1,22% em fevereiro, valor abaixo da taxa de
1,24% registrada em janeiro,conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). O resultado veio acima das estimativas dos analistas do
mercado, que previam alta de 1,07% no índice em fevereiro, segundo a mediana
das projeções do Termômetro CMA. Em 12 meses, a inflação ficou em 7,7%,
maior nível desde maio de 2005 e acima da meta de 6,5%.

A economia dos Estados Unidos gerou 295 mil empregos em fevereiro e a
taxa de desemprego do país caiu a 5,5%. O dado veio bem acima da estimativa dos
analistas, que previam criação de 230 mil vagas em fevereiro e queda da taxa
para 5,6%, depois da taxa de 5,7% registrada em janeiro.

Por volta das 15h43, o principal índice da BM&FBovespa caía 1,07% para
49.827 pontos. O giro financeiro era de R$ 3,450 bilhões. No mercado futuro, o
contrato com vencimento em abril recuava 1% a 50.355 pontos.

Entre os principais papéis, destaque para a queda das ações do Itaú
Unibanco (ITUB4), que recuavam 3,33% a R$ 34,76. As ações da Vale (VALE5)
desaceleravam as perdas e passaram a subir 0,94% a R$ 17,09, enquanto as da
Petrobras (PETR4) caíam 0,32% a R$ 9,25. As informações partem da Agência
CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2015 – Grupo CMA

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