Porto Alegre, 21 de janeiro de 2015 – O Banco do Japão (BoJ, na sigla em
inglês) decidiu manter as políticas para expandir a base monetária do país e
atingir a meta de inflação de 2%, mas rebaixou a perspectiva de inflação
para 2015 devido à queda dos preços do petróleo.
Segundo comunicado da decisão de política monetária divulgado nesta
madrugada, o BoJ reforçou o compromisso de expandir a base monetária em 80
trilhões de ienes anualmente. O banco também reiterou a intenção de comprar
títulos do governo do Japão com maturidade média de sete a dez anos, para que
o montante destes ativos em seu balanço aumente em 80 trilhões de ienes por
ano.
As compras de ETFs (fundos de índice, ou exchange-traded fund, em inglês)
foram mantidas para que seu montante no balanço do BoJ cresça em cerca de 3
trilhões de ienes anualmente. Já as compras de títulos imobiliários
continuarão para que seu montante cresça em 90 bilhões de ienes por ano.
Em relação aos commercial papers e bônus corporativos, o BoJ vai manter
os montantes que já detém atualmente, de 2,2 trilhões de ienes e 3,2
trilhões de ienes, respectivamente.
O banco central japonês também informou que vai estender por um ano três
programas de financiamento existentes: um direcionado a estimular o crédito
bancário, um para apoiar o crescimento econômico e um para ajudar empresas
financeiras em áreas atingidas por desastres.
Os montantes direcionados ao fundo de apoio ao crescimento também foram
ampliados de 1 trilhão de ienes para 2 trilhões de ienes para cada
instituição financeira. Já o total de recursos disponíveis no fundo passou
de 7 trilhões de ienes para 10 trilhões de ienes.
INFLAÇÃO
O BoJ reduziu de 1,7% para 1% sua projeção para a inflação anual em
2015, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI na sigla em inglês),
desconsiderando os efeitos do aumento do imposto sobre consumo feito em abril
passado.
“O ritmo de alta no CPI deve desacelerar por enquanto, refletindo a queda
nos preços de energia”, diz trecho do comunicado. Já para 2016, a mesma
projeção subiu de 2,1% para 2,2%. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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