Porto Alegre, 15 de setembro de 2014 – O ministro da Fazenda, Guido
Mantega, defendeu o desempenho da economia brasileira, nesta manhã, durante o
11o Fórum de Economia da Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação
Getúlio Vargas (FGV) e diz que o País está pronto para entrar em um novo
ciclo de expansão.
De acordo com o ministro, durante o período de crise foram tomadas medidas
importantes para manter o avanço da economia. Um dos principais objetivos foi
manter a inflação sobre controle. Entre as iniciativas, citou a compra de
reservas de câmbio e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o
câmbio. “O IOF sobre o câmbio foi importante para a desvalorização do
câmbio e para a felicidade da indústria, até 2013”, comentou. “Buscamos
olhar para a produção, não permitir uma deterioração diante do encolhimento
das economias externas. Buscamos manter o câmbio baixo em 2012 e 2013”,
acrescentou.
Mantega lembrou ainda de medidas “como desoneração da folha, que hoje
beneficia a indústria como um todo. Era uma maneira de manter a elevação do
salário”, disse. E o financiamento a custo baixo para o setor produtivo,
“foram medidas que evitaram um cenário pior e, com isso, mantemos uma patamar
de crescimento”.
O ministro afirmou que no período de crise houve crescimento razoável da
economia e geração de empregos, que é “o grande objetivo da política
econômica”. “Houve crescimento maior que o da maioria dos países e aumento
do emprego bastante razoável em relação a outros países do G-20”, comentou
ao destacar o crescimento de 7,5% da economia brasileira no período da crise.
Na apresentação, Mantega disse que economia brasileira manteve o
dinamismo e teve bons resultados, descrevendo a taxa média de crescimento de
3,1% em 2013, e 2,7%/2,8% em 2014. “Apesar da situação mais precária do
crescimento, o Brasil tem economia sólida e é capaz de entrar no ciclo de
expansão que se desenha. Estamos terminando a crise mantendo intacto o mercado
consumidor, ele só não se manifesta porque falta crédito”.
O ministro destacou que hoje a economia brasileira está mais sólida que
em 2008 e que espera o final da crise para entre este ano e 2015. As
informações são da Agência CMA.
Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS
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