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ECONOMIA: Melhora de dados dos EUA e IPCA pior pressionam Ibovespa

6 de março de 2015
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Porto Alegre, 6 de março de 2015 – Os dados de mercado de trabalho nos
Estados Unidos, bem acima das estimativas de mercado, e os números de
inflação doméstica medidos pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) engrossando a lista de indicadores ruins para a economia brasileira
pressionam o Ibovespa, principal índice da BM&FBovespa.

“Os dados dos Estados Unidos deixam o mercado mais nervoso, com uma alta
expressiva no número de criação de postos de trabalho. Isso sinaliza que por
lá os números de inflação devem convergir mais em linha com a
normalização da política monetária, o que traz uma pressão negativa para
bolsa de mercados emergentes”, diz Luis Gustavo Pereira, analista da Guide
Investimentos.

A economia dos Estados Unidos gerou 295 mil empregos em fevereiro e a
taxa de desemprego do país caiu a 5,5%. O dado veio bem acima da estimativa dos
analistas, que previam criação de 230 mil vagas em fevereiro e queda da taxa
para 5,6%, depois da taxa de 5,7% registrada em janeiro.

Waldney Trindade Nery, integrante da mesa de operações da Uniletra
Corretora, também destaca que, somado a esse cenário externo, a situação
interna só se agrava com os números de inflação ruins.

“A semana não foi boa em dados de atividade para o Brasil. Tivemos os
juros elevados e os dados de inflação seguem vindo piores. Junto a isso,
vários deputados estão preocupados com seus nomes na operação Lava Jato,
deixando o investidor mais cauteloso”, diz Nery.

O IPCA registrou alta de 1,22% em fevereiro, valor abaixo da taxa de
1,24% registrada em janeiro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). O resultado veio acima das estimativas dos analistas do
mercado, que previam alta de 1,07% no índice em fevereiro, segundo a mediana
das projeções do Termômetro CMA. Em 12 meses, a inflação ficou no maior
patamar desde maio de 2005, a 7,7%.

Por volta das 13h08, o Ibovespa recuava 0,97% aos 49.876 pontos, com giro
financeiro de R$ 1,996bilhão. No mercado futuro, o contrato com vencimento em
abril recuava 0,85% a 50.430 pontos.

Entre os principais papéis, as ações do Itaú Unibanco (ITUB4)
recuavam 2,19% a R$ 35,16 e as da Vale (VALE5) 1,06% a R$ 16,76. Os papéis
preferenciais da Petrobras operavam com queda de 0,32%, a R$ 9,24.

O setor financeiro reagia principalmente aos dados de inflação, com a
perspectiva de retomada de compulsório. Já os papéis da Vale acompanham nova
queda dos preços de minério de ferro.

Para o integrante da mesa de operações da Uniletra Corretora, a perda do
nível dos 50,2 mil pontos pode trazer mais pressão para o índice e colabora
com o viés de queda para o dia. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2015 – Grupo CMA

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