Porto Alegre, 26 de dezembro de 2017 – A maioria dos membros do Banco do
Japão (BoJ) defendeu a manutenção dos estímulos monetários para acelerar a
inflação rumo à meta de 2%, mas afirmou que novas medidas de afrouxamento
não são necessárias, de acordo com a ata da última reunião.
“É apropriado para o banco perseguir persistentemente um afrouxamento
monetário poderoso sob as atuais diretrizes para operações de mercado, e que
medidas adicionais de afrouxamento não devem ser implementadas neste ponto”,
segundo a ata.
Alguns membros disseram que se o banco adotar estímulos extremos apenas
com o objetivo de acelerar a inflação “efeitos colaterais, como uma
acumulação de desequilíbrios financeiros e prejuízos à intermediação
financeira, podem aumentar, impedindo a acomodação monetária de produzir os
efeitos políticos pretendidos em um grau suficiente”.
Além disso, um membro disse que os possíveis efeitos colaterais das
compras de ativos de risco, incluindo ETF (fundo de índice, ou exchange-traded
fund, em inglês), devem ser examinados de todos os ângulos, mesmo que o
funcionamento do mercado ainda não tenha sido significativamente afetado por
tais compras.
Na reunião de outubro, o BoJ manteve a taxa de depósitos em -0,1%, a meta
para os juros dos títulos de dívida pública de dez anos em zero e as compras
de 6 trilhões de ienes em ETFs. Apenas um membro, Goushi Kataoka, votou contra
a manutenção dos estímulos, alegando que mais medidas de afrouxamento eram
necessárias para acelerar a inflação. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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