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ECONOMIA: Mudança na meta de inflação não está na pauta do CMN, diz Haddad

15 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 15 de fevereiro de 2023 – Uma eventual mudança na meta de inflação para 2023
ainda não está na pauta do Conselho Monetário Nacional (CMN), disse ontem (14) o ministro da
Fazenda, Fernando Haddad. Na quinta-feira (16), o órgão fará a primeira reunião do governo do
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Existe uma coisa chamada Comoc [Comissão Técnica da Moeda e do Crédito], que define a pauta
do CMN”, disse o ministro a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda. Ele deu a
declaração antes de sair para encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski. Por tradição, o Comoc reúne-se na véspera da reunião do CMN.

Encarregado de decisões sobre crédito, meta de inflação e regulações sobre instituições
financeiras, o CMN é formado pelo ministro da Fazenda; pela ministra do Planejamento, Simone Tebet
e pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Para 2023, a meta de inflação
oficial está em 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Juros

O ministro repetiu declarações recentes de que os juros básicos atuais, de 13,75% ao ano,
criam dificuldades para a economia crescer e ampliam o déficit nominal do governo. “Temos que
buscar harmonizar o fiscal [as contas públicas] e o monetário [a política de juros do Banco
Central]”, declarou.

Haddad comentou a entrevista de ontem (13) do presidente do BC ao programa Roda Vida, da TV
Cultura. O ministro disse que Campos Neto reconheceu que as medidas fiscais apresentadas até agora
pelo Ministério da Fazenda “estão na direção correta” e podem reduzir as pressões sobre os
juros, resultado em possíveis cortes antes do fim do ano.

“Nós obtivemos o reconhecimento ontem na entrevista do presidente do Banco Central de que as
medidas que estão sendo tomadas estão na direção correta. Isso é muito importante para nós,
obter esse reconhecimento”, declarou.

Na avaliação de Haddad, os resultados fiscais ajudarão o Banco Central a “recuperar a
trajetória de queda” da taxa Selic (juros básicos da economia). No entanto, disse que os juros
atuais, a partir do qual a taxa começará a cair, estão altos. “Como os resultados virão, e eu
posso afirmar que virão, tenho certeza que isso vai ajudar a autoridade monetária a concluir que
nós estamos talvez com uma taxa de juros neste momento que compromete os objetivos do país”,
disse.

Sobre o possível aumento do salário mínimo para R$ 1.320 a partir de maio, Haddad não deu
informações. Apenas disse que cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciar medidas sobre
o salário mínimo. As informações são da agência Brasil com a Agência CMA.

Revisão: Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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