Porto Alegre, 17 de janeiro de 2023 – No Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina
Silva, deram um panorama do Brasil e falaram dos planos nas áreas da economia e do meio ambiente.
No painel “Brasil: um novo roteiro”, Haddad foi o primeiro a falar. Os ataques de golpistas às
sedes dos três poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro, foram lembrados pela mediadora do painel,
Marisol Argueta de Barillas. “O mundo todo assistiu e ficou assustado com a violência dos ataques,
e o mundo todo os condena”, disse a moderadora. Haddad disse que o governo do presidente Luís
Inácio Lula da Silva tem uma ampla base de sustentação que consegue dar segurança às decisões
governamentais.
“A resposta ao 8 de janeiro foi institucionalmente importante, tivemos uma resposta rápida, com
o afastamento do governador e do dirigente da segurança no mesmo dia, e com a reunião dos 27
governadores de todo o país. O êxito foi muito grande”, disse.
Marina também falou destes ataques golpistas. “Não é confortável para nenhum governo ter
como oposição os extremistas. A democracia está trabalhando muito fortemente contra estas
forças”.
Haddad disse que o governo herdou problemas da gestão anterior e que a economia pretende voltar
a ser o que era antes da pandemia, com despesas e receitas equilibradas. “Precisamos da aprovação
da reforma tributária no primeiro semestre. Se tivermos uma agenda correta, com contas
equilibradas, o Brasil zera o déficit e poderá crescer mais que os países desenvolvidos”.
Ao falar da visita de Lula à COP 27, no Egito, no final de 2022, Marina disse que Lula foi
recebido de forma calorosa e que o mundo sentia saudade do Brasil. “Havia saudade do protagonismo do
Brasil, que foi perdido nos últimos quatro anos. Estamos comprometidos com metas ambiciosas e
queremos dar nossa contribuição”.
Um dos compromissos da pasta do Meio Ambiente é reduzir a zero o desmatamento em 2030, disse
Marina. “Brasil quer liderar as iniciativas globais sobre as florestas. Mas é preciso anunciar
menos e falar mais”.
Haddad falou também da agenda internacional do presidente Lula. Além da candidatura de Belém,
no Pará, para a sede da COP 30, o Brasil vai sediar o encontro dos países do G20 em 2024. “Lula
quer voltar a debater a questão da fome e a falar de paz. O mundo não está vivendo uma quadra da
história confortável”.
O ministro da Fazenda falou de algumas propostas para a economia, como a facilidade de acesso ao
crédito. “Queremos melhorar as garantias no Brasil, e fazer as pessoas que estão negativadas
voltar ao mercado de consumo”.
Ele falou também das reformas tributárias que precisam ser aprovadas no Brasil. “No primeiro
semestre, vamos aprovar a reforma tributária sobre o consumo. No segundo, será a reforma
tributária sobre a renda”, concluiu.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45