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‘-ECONOMIA: PARA BCE, POSSIVEL ESTIMULO DEVE SER CUIDADOSAMENTE PLANEJADO

26 de maio de 2014
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SAFRAS (26) – As ações de política monetária na zona do euro precisam
ser cuidadosas e precisamente elaboradas, uma vez que o bloco vive um contexto
de descompasso entre desempenho econômico e inflação, e uma reação não
planejada pode ter efeitos negativos, afirmou o presidente do Banco Central
Europeu (BCE), Mario Draghi.
Segundo ele, com as pessoas e empresas voltando a planejar gastos após a
crise financeira, a tendência é que, inicialmente, ambos utilizem os recursos
existentes de forma mais intensa. Isso aumenta as medidas de produtividade, mas
leva os empregos a retornarem mais lentamente aos níveis normais, o que reduz a
pressão sobre os preços.
“Neste contexto, a resposta da política monetária precisa ser
cuidadosamente considerada e precisamente desenhada”, disse ele em Sintra,
Portugal, durante o Fórum sobre Bancos Centrais promovido pelo BCE. “Nós não
queremos ser muito reativos naquelas partes do processo desinflacionário que
devem se auto-corrigir. Também não queremos ser tolerantes com aqueles fatores
que, sem supervisão, podem minar a estabilidade de preços. Não estamos
resignados a permitir que a inflação fique muito baixa por muito tempo”.
Draghi afirmou que a baixa inflação da zona do euro possui dois
componentes. O primeiro é o aumento experimentado pela taxa de câmbio e os
efeitos disso nos preços das commodities internacionais, problema enfrentado
por todos os países do bloco monetário. O segundo é um fator mais local, que
é o ajuste de preços em certos países do grupo do euro, que acaba puxando
para baixo a inflação agregada.
De acordo com ele, o segundo ponto da baixa inflação está ligado à
crise da dívida soberana e ao processo de desvalorização nos países da zona
do euro, com o objetivo de reconquistar competitividade.
“Países com problemas acabaram experimentando um período prolongado de
queda na renda disponível e de ajuste de preços. Neste contexto, vários deles
viram o núcleo da inflação doméstica, que exclui os efeitos dos preços da
energia e dos alimentos, cair bem abaixo da média da zona do euro”, disse.
Para Draghi, a necessidade de o BCE agir – dando mais estímulos – depende
da probabilidade de que estes cenários persistam no médio prazo, entrando
assim no horizonte da política monetária.
“Normalmente, movimentos temporários na taxa de câmbio ou nos ajustes
relativos de preços não exigiriam uma resposta da política monetária. Dado o
atraso na transmissão da política monetária, um impulso monetário atingiria
a economia justamente quando esses efeitos [temporários] tiverem sumido e o
impulso não for mais necessário”, afirmou.
No entanto, em determinadas circunstâncias, alguns choques temporários
podem se tornar persistentes, afetando as expectativas de inflação, o que
justificaria uma ação. “Portanto, precisamos julgar cuidadosamente se um
choque aparentemente temporário está se espalhando na economia e afetando as
expectativas”, disse. As informações são da Agência CMA.

(CS)

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