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ECONOMIA: Pedro Parente pede demissão do cargo na Petrobras

1 de junho de 2018
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São Paulo, 1 de junho de 2018 – O presidente da Petrobras, Pedro Parente,
pediu demissão de seu cargo provavelmente após sofrer pressão pela greve dos
caminhoneiros e de funcionários da petrolífera, que pediam sua saída. Parente
estava em reunião com o presidente Michel Temer.

Em comunicado, a Petrobras informou que a nomeação de um presidente
interino será examinada pelo conselho de administração ainda hoje. Já a
composição dos demais membros da diretoria executiva não sofrerá
alteração.

O pedido do executivo acontece após o disse me disse do governo em
interferir ou não na política de preços dos combustíveis da Petrobras. No
começo da semana o presidente Michel Temer chegou a dizer que o governo
pretendia intervir na política da estatal, fato que gerou dúvidas para os
investidores.

Durante teleconferências com analistas estrangeiros e nacionais, o então
presidente da estatal chegou a afirmar que caso o governo optasse por intervir
na política de preços da petrolífera, ele poderia sair do cargo.

Mesmo diante desse cenário de incertezas, as ações da estatal chegaram a
se recuperar das fortes quedas da última semana, mas agora com esta notícia
os papéis da empresa podem registrar fortes quedas novamente.

Em sua carta de demissão, o executivo afirmou que a greve dos
caminhoneiros e o debate “emocional” sobre a política de preços da empresa
devem desencadear novas discussões sobre o assunto, o que inviabilizaria sua
permanência à frente da empresa.

Segundo ele, “poucos conseguem enxergar que ela reflete choques que
alcançaram a economia global, com seus efeitos no país. Movimentos na
cotação do petróleo e do câmbio elevaram os preços dos derivados,
magnificaram as distorções de tributação no setor e levaram o governo a
buscar alternativas para a solução da greve, definindo-se pela concessão de
subvenção ao consumidor de diesel”.

Parente explicou também que diante deste quadro fica claro que sua
permanência na presidência deixou de ser positiva e de contribuir para a
construção das alternativas que o governo tem pela frente.

Na carta, o já ex-presidente da Petrobras sugeriu ao presidente Michel
Temer a escolha do novo presidente se apoie nas regras corporativas, que foram
aperfeiçoadas nesses dois anos.

As informações são da agência CMA.

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