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‘-ECONOMIA: PIB DO RS CRESCE 3,2% NO PRIMEIRO TRIMESTRE

6 de junho de 2014
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SAFRAS (06) – O PIB do Rio Grande do Sul teve desempenho bastante acima do
brasileiro no primeiro trimestre de 2014, apresentando alta de 3,2% em
comparação com o mesmo período do ano anterior. O crescimento do indicador
nacional equivalente foi de 1,9%.
A Fundação de Economia e Estatística (FEE), responsável pela
divulgação dos índices, também anunciou a revisão do PIB do ano de 2013,
que passou dos 5,8% anteriormente calculados, para 6,3%, mantendo o Rio Grande
do Sul na posição de Estado brasileiro que mais cresce no país.
O fato de o comparativo para o PIB do primeiro trimestre de 2014 ser um
dado elevado é encarado pelos economistas como um sinal de consolidação dos
avanços na economia gaúcha. “Apostamos em uma estratégia de recuperação do
desenvolvimento que está dando certo”, comemorou o secretário do
Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta.
O maior impacto nas contas estaduais do primeiro trimestre foi da
agropecuária, que conseguiu elevar seu resultado em 6,4% mesmo tendo como base
comparativa a supersafra colhida no verão do ano passado. “Agora já estamos
crescendo sobre uma base bastante grande”, pontuou o coordenador do Núcleo de
Contas Regionais da FEE, Martinho Lazzari.
A indústria também teve desempenho positivo, de 1,5%, para o qual
contribuiu fundamentalmente a acelerada produção de veículos automotores
(16%, já sobre uma elevada base, de 25% de crescimento em 2013), além dos
resultados das indústrias petroleira e de biocombustíveis (8,3%), moveleira
(5,6%), e a recuperação do setor de alimentos (3,6%). “Ainda colhemos os
reflexos da incorporação de mais um automóvel produzido na nossa planta da
General Motors, que teve queda produtiva a nível nacional e aqui se mantém em
crescimento”, comparou Lazzari.
Os serviços, que representam 60% do Valor Adicionado Bruto (VAB), tiveram
um desempenho positivo de 3,1%, mantendo uma trajetória estável, de acordo com
a FEE. Neste aspecto, Lazzari salientou os aumentos no setor de transportes
(8,3%), causado pela colheita do arroz, a segunda maior cultura do Estado, e do
comércio, que acompanha as altas produtivas fabris. “Estão vendendo muitos
móveis, eletrodomésticos e combustíveis”, observou.

Indústria aumenta participação no indicador

A revisão nas contas de 2013 mostra que a participação da indústria na
economia gaúcha vem ganhando importância. A atualização de dados foi feita a
partir de uma nova base de cálculo do IBGE para a Pesquisa Industrial Mensal
(PIM), que incluiu artigos antes não considerados para avaliar a produção
fabril brasileira, como tablets e outros equipamentos tecnológicos.
Enquanto a taxa de crescimento industrial brasileira passou de 1,9% para
2,7%, a do Rio Grande do Sul passou de 2,9% para 4,5%. “A nossa indústria
tinha um tamanho maior do que vinha sendo medido”, lembra Martinho.
As perspectivas são de que essa participação siga aumentando, avaliam os
economistas. A geração de energia – que neste primeiro trimestre levou o
segmento de extração mineral, eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza
urbana a aumentar em 10,6% seu desempenho – deverá seguir em lata crescente a
partir da entrada em operação das usinas eólicas que vem sendo instaladas no
Rio Grande do Sul. “Vamos deixar de ser importadores de energia para produzir
aqui no Estado”, comemorou Lazzari.
Já o supervisor do Centro de Informação Estatística da FEE, Juarez
Meneghetti lembrou que a indústria gaúcha vem apresentando desempenho acima da
nacional. Para ele, principalmente os setores de móveis, automóveis e
produção de alimentos têm boas perspectivas: “Quando olhamos os números com
pragmatismo vemos que o quadro do Rio Grande do Sul é bom”.

Emprego formal cresce acima das taxas nacionais

Outro fator que comprova o bom momento econômico vivido no Rio Grande do
Sul é o crescimento do emprego formal no Estado, que foi de 1,9,% no primeiro
trimestre de 2014, em comparação com igual período do ano anterior. No
Brasil, a geração de postos de trabalho em janeiro, fevereiro e março
avançou 0,9%.
A FEE constatou ainda queda no desemprego na Região Metropolitana de Porto
Alegre. Os indicadores, somados ao aumento do crédito à pessoa física de
17,9% (sempre comparando os primeiros três meses de 2013 e 2014), são medidas
que estimulam o consumo e mantém a economia aquecida, salientam os
especialistas.
Já o PIB per capita do Estado – que mostra a qualidade de vida da população
-, atualizado de acordo com a nova metodologia de pesquisa do IBGE fechou 2013
com um valor de R$ 27.943,50, um aumento de 5,9% em relação ao ano anterior. O
índice gaúcho é 16% mais alto que o nacional. “Esses dados tem impacto
positivo na vida das pessoas, pois mostram que a população segue consumindo e
o poder público garante os investimentos necessários para o crescimento”,
avalia João Motta.

FEE esclarece a opção pelo dado desazonalizado

Os economistas da FEE dão preferência pela comparação do dado atual com
o mesmo trimestre de anos anteriores, ao contrário do que faz o IBGE, que
destaca a comparação com os três meses imediatamente anteriores aos
pesquisados.
Ambas instituições possuem os dois dados, porém a conjuntura produtiva do Rio
Grande do Sul não favorece a comparação imediata, com dados de ajuste
sazonal, como são chamados pelos economistas.
Nesta comparação – o PIB do Rio Grande do Sul em janeiro, fevereiro e
março de 2014, comparado com o indicador de outubro, novembro e dezembro – o
avanço do Estado foi de 0,4%. O Brasil teve crescimento de 0,2% segundo esse
critério.
“O problema é que no Rio Grande do Sul concentramos a colheita de arroz no
primeiro trimestre, de soja no segundo e de trigo no terceiro – e não temos
essas, que são as principais culturas de verão e inverno em nenhum outro
período, o que dificulta a comparação”, explicou o presidente da FEE,
Adalmir Marquetti. Com informações da Secretaria de Comunicação Social do
Governo do Estado do Rio Grande do Sul. (AB)

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