Porto Alegre, 6 de março de 2017 – Em um ano político sensível, a China
está reativando velhos motores do crescimento econômico, apostando que pode
conter os riscos financeiros crescentes e adiar algumas reformas dolorosas. As
informações são da agência de notícias “Dow Jones”.
O primeiro-ministro Li Keqiang apresentou o plano para a economia chinesa
no Congresso Nacional do Povo este fim de semana, reconhecendo a tendência
descendente de crescimento – o “novo normal” que tem sido o slogan do governo
por anos. Um pequeno ajuste na meta de crescimento anual fixou-a em “cerca de
6,5%”, ao invés do intervalo de 6,5% a 7% estabelecido no ano passado.
Li deixou claro, porém, que qualquer número abaixo de 6,5% seria uma
decepção e que o crescimento deve ser maior, se possível. A China tem sido
criticada pelo Banco Mundial e outros órgãos por fixar metas elevadas de
crescimento, que elevam os níveis de endividamento. Li disse em seu discurso
anual ao Congresso que a China tem muitas “ferramentas inovadoras e opções
políticas” e que essa meta é realista.
Ele minimizou as preocupações sobre o endividamento das empresas, que
agora está em 160% do Produto Interno Bruto (PIB), dizendo que a China tem a
“confiança, a capacidade e os meios para prevenir riscos sistêmicos”. Ele
estabeleceu uma meta para o crescimento de crédito este ano de 12%.
A política dita que o crescimento econômico tenha prioridade sobre
qualquer esforço de reforma este ano. O Partido Comunista definirá no final do
ano uma nova liderança para a próxima meia-década e há pouca tolerância
para instabilidades que possam frustrar a chance de um segundo mandato para o
presidente Xi Jinping. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS
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