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ECONOMIA: Previsão de alta do PIB para 2022 sobe de 1% para 1,7% – BC

30 de junho de 2022
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Porto Alegre, 30 de junho de 2022 – O Banco Central (BC) elevou a previsão
de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 1% para 1,7% na
edição de junho do Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

Segundo o relatório, o ambiente externo seguiu se deteriorando. As
persistentes e fortes pressões inflacionárias, decorrentes da recuperação
global após a pandemia, foram exacerbadas pelo avanço nos preços de
commodities este ano e, mais recentemente, pela onda da Covid19 na China,
prolongando ainda mais o processo de normalização do suprimento de insumos
industriais.

“O crescimento de grandes economias tem sido revisado para baixo, em
função da expectativa de reversão dos estímulos implementados durante o
longo período da pandemia, em particular os de política monetária. Notouse,
ademais, revisões negativas de crescimento para a China, em parte refletindo a
política de Zero Covid adotada por esse país”, aponta o documento.

O BC destaca que bancos centrais de países desenvolvidos e emergentes têm
adotado uma postura mais contracionista em reação ao avanço da inflação,
ainda que, em parte dessas economias, as taxas de juros correntes sigam em campo
avaliado como expansionista.

“A reprecificação da política monetária nos países avançados, o
aumento da aversão a risco e a mudança da perspectiva de crescimento
econômico têm impactado as condições financeiras tanto de países avançados
quanto de emergentes”, destaca.

Em relação à atividade econômica brasileira, dados divulgados desde o
último Relatório de Inflação evidenciaram crescimento no primeiro trimestre
mais expressivo do que se projetava à época. O carregamento estatístico do
primeiro trimestre e indicadores mensais de abril e maio também sugerem um
segundo trimestre mais positivo do que o antecipado. No mesmo sentido,
indicadores relativos ao mercado de trabalho seguem em recuperação.

“Se mantém a expectativa de desaceleração relevante da atividade no
segundo semestre. Efeitos cumulativos do aperto monetário em curso, que é
parte da estratégia de convergência da inflação para o redor da meta no
horizonte relevante, devem contribuir para essa desaceleração. Adicionalmente,
alterações no calendário de transferências governamentais terão impacto
negativo sobre a renda disponível das famílias no segundo semestre,
contribuindo para o arrefecimento do consumo’, conclui. As informações são
da Agência CMA.

Revisão: Pedro Diniz (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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