Porto Alegre, 28 de março de 2019 – O Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central (BC) ajustou para cima a estimativa de inflação para
2020 em relação à previsão divulgada em dezembro, no cenário que usa como
parâmetro as projeções econômicas colhidas com analistas do mercado pela
pesquisa Focus.
As projeções baseiam-se em um cenário que prevê a Selic em 6,50% ao fim
de 2019 e em 7,75% no final do ano que vem. Também supõe taxa de câmbio que
termina 2019 em R$3,70 por dólar e 2020 em R$ 3,75 por dólar.
Segundo a edição de março do Relatório Trimestral de Inflação (RTI),
a previsão do Copom para a inflação em 2019 ficou estável em 3,9% – mesmo
nível observado na edição de dezembro do relatório. “A trajetória de
apreciação da taxa de câmbio da pesquisa Focus compensou fatores
inflacionários, como o aumento do preço de petróleo e as alterações na
evolução dos patamares de bandeiras tarifárias”, disse o BC.
As estimativas para a inflação em 2020 e em 2021, porém, aumentaram em
0,2 ponto porcentual, para 3,8% e 3,9%, respectivamente. “Para esses horizontes
mais longos, foram fundamentais o deslocamento do início do aumento da taxa
Selic extraída da pesquisa Focus, de setembro de 2019 para março de 2020, e a
trajetória de depreciação cambial ao longo desses anos”, acrescentou o BC.
De acordo com o RTI, neste cenário, a chance de a inflação ficar acima
ou abaixo dos limites previstos para 2019 são 5% e 15%, respectivamente. “As
probabilidades referentes aos limites superior e inferior para os anos seguintes
situam-se ao redor de 11% e 17% (2020) e de 17% e 12% (2021)”, acrescentou o
BC.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/10/2024 16:00