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ECONOMIA: Produção industrial recua 0,7% em fevereiro – IBGE

1 de abril de 2021
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Porto Alegre, 1 de abril de 2021 – Em fevereiro de 2021, a produção
industrial do país recuou 0,7% frente a janeiro, na série com ajuste sazonal,
interrompendo nove meses de resultados positivos consecutivos, período em que
acumulou alta de 41,9%. As informações partem do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).

Frente a fevereiro de 2020, houve avanço de 0,4%, sexta taxa positiva
consecutiva nessa comparação. A indústria acumula crescimento de 1,3% no ano
e queda de 4,2% nos últimos doze meses, o recuo menos intenso nesse indicador
desde abril de 2020 (-2,9%).

O recuo de 0,7% da indústria, de janeiro para fevereiro de 2021, teve
perfil disseminado de taxas negativas, alcançando três das quatro das grandes
categorias econômicas e 14 dos 26 ramos pesquisados.

Produção de veículos automotores cai após nove meses de alta

Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de
veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,2%) e indústrias extrativas
(-4,7%). O setor de veículos automotores, reboques e carrocerias interrompeu
nove meses de resultados positivos consecutivos, com alta acumulada de 1.249,2%
no período. Já a atividade de indústrias extrativas eliminou os avanços de
dezembro de 2020 (3,8%) e janeiro de 2021 (1,0%).

Outras influências negativas foram: produtos têxteis (-9,0%), produtos de
metal (-4,1%), couro, artigos para viagem e calçados (-5,9%), produtos
diversos (-8,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis
(-0,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,5%), produtos
farmoquímicos e farmacêuticos (-3,4%) e de bebidas (-1,8%).

Por outro lado, entre as 12 atividades em alta, outros produtos químicos
(3,3%) e máquinas e equipamentos (2,8%) apontaram os principais impactos
positivos em fevereiro de 2021. A primeira registra o quarto mês seguido de
expansão na produção, acumulando no período ganho de 9,4%, enquanto a
segunda elimina a redução de 2% registrada em janeiro de 2021, quando
interrompeu oito meses consecutivos de alta. Destacam-se também os resultados
positivos assinalados pelos ramos de metalurgia (1,4%) e de produtos
alimentícios (0,5%).

Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo duráveis recuou
4,6% na passagem de janeiro para fevereiro, assinalando a taxa negativa mais
acentuada do mês. É o segundo mês seguido de redução na produção, com
queda acumulada de 5,5% no período.

Os segmentos de bens de capital (-1,5%) e de bens de consumo semi e
não-duráveis (-0,3%) também registraram taxas negativas em fevereiro, com o
primeiro interrompendo nove meses de resultados positivos (expansão acumulada
de 147,1%) e o segundo revertendo o avanço de 1,7% assinalado em janeiro.
Somente o setor de bens intermediários (0,6%) apresentou taxa positiva em
fevereiro de 2021, eliminando parte da redução de 1% verificada em janeiro.

Média móvel varia 0,2% no trimestre encerrado em fevereiro

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral para o total
da indústria mostrou variação positiva de 0,2% no trimestre encerrado em
fevereiro de 2021 frente ao nível do mês anterior, após também crescer em
janeiro de 2021 (0,7%), dezembro (0,9%), novembro (1,6%), outubro (2,4%),
setembro (4,8%), agosto (7,0%) e julho (9,0%) de 2020, quando interrompeu a
trajetória predominantemente descendente iniciada em novembro de 2019.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (1,9%) assinalou o
avanço mais intenso, mantendo o comportamento positivo presente desde julho de
2020 e acumulando no período ganho de 89,8%. Os segmentos de bens de consumo
semi e não-duráveis (0,4%) e de bens intermediários (0,3%) também mostraram
crescimento em fevereiro de 2021, com o primeiro prosseguindo com a trajetória
ascendente iniciada em maio de 2020, e o segundo avançando pelo oitavo mês
consecutivo e acumulando nesse período expansão de 20,8%.

Por outro lado, o setor de bens de consumo duráveis (-1,5%) apontou a
única taxa negativa em fevereiro de 2021 neste índice, interrompendo, assim, a
sequência de resultados positivos iniciada em julho de 2020, período em que
acumulou crescimento de 188,6%.

Indústria varia 0,4% em relação a fevereiro de 2020

Ante igual mês de 2020, a indústria apresentou variação positiva de
0,4% em fevereiro de 2021, com altas em duas das quatro grandes categorias
econômicas, 17 dos 26 ramos, 52 dos 79 grupos e 56,4% dos 805 produtos
pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2021 teve o mesmo número de dias
úteis do que igual mês do ano anterior, 18 dias.
Entre as atividades, as principais influências positivas vieram de máquinas e
equipamentos (18,5%), outros produtos químicos (8,1%), produtos de metal
(10,6%) e produtos de minerais não-metálicos (9,7%). Outros impactos positivos
importantes foram dos ramos de metalurgia (5,1%), produtos de borracha e de
material plástico (7,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (10,0%),
celulose, papel e produtos de papel (4,0%) e produtos têxteis (6,3%).

Por outro lado, entre as nove atividades em queda, indústrias extrativas
(-6,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), produtos
alimentícios (-4,4%) e coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (-3,8%) exerceram as maiores influências negativas na
formação da média da indústria. Vale destacar também as contribuições
negativas assinaladas pelos ramos de outros equipamentos de transporte (-22,5%),
de bebidas (-5,0%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e
equipamentos (-12,3%).

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (16,1%) mostrou o
avanço mais acentuado. É sexta taxa positiva consecutiva nessa comparação. O
segmento de bens intermediários (0,5%) também cresceu acima da média da
indústria, com o oitavo resultado positivo consecutivo nessa comparação, mas
o menos intenso da sequência.

Por outro lado, os setores de bens de consumo duráveis (-8,4%) e bens de
consumo semi e não-duráveis (-1,6%) registraram as taxas negativas no mês.

Duas das quatro grandes categorias econômicas acumulam altas em 2021

No acumulado do ano (janeiro-fevereiro), frente a igual período do ano
anterior, a indústria cresceu 1,3%, com resultados positivos em duas das quatro
grandes categorias econômicas, além de 17 dos 26 ramos, 52 dos 79 grupos e
58,6% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, máquinas e equipamentos (18,1%), produtos de metal
(13,2%) e outros produtos químicos (6,8%) exerceram as maiores influências
positivas sobre a indústria. Outras contribuições positivas vieram dos ramos
de minerais não-metálicos (10,9%), metalurgia (6,1%), produtos de borracha e
de material plástico (8,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos
(9,8%), produtos têxteis (13,1%) e celulose, papel e produtos de papel (4,5%).

Já entre as nove atividades em queda, as principais influências vieram de
produtos alimentícios (-5,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e
biocombustíveis (-4,0%). Também deram contribuições negativas as indústrias
extrativas (-3,0%), outros equipamentos de transporte (-30,2%), manutenção,
reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-12,9%), veículos
automotores, reboques e carrocerias (-1,6%), bebidas (-2,7%) e equipamentos de
informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,5%).

Entre as grandes categorias econômicas, a maior alta acumulada no ano foi
em bens de capital (16,6%), mas o segmento de bens intermediários (1,7%)
também cresceu acima da média da indústria. Por outro lado, o setor de bens
de consumo duráveis (-6,3%) teve a queda mais intensa entre as grandes
categorias econômicas, seguido por bens de consumo semi e não-duráveis
(-1,1%). As informações partem da assessoria de comunicação do IBGE.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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