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ECONOMIA: Projeção de alta do PIB mundial é mantida em 3,2% em 2022 – FMI

11 de outubro de 2022
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Porto Alegre, 11 de outubro de 2022 – O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve a previsão
de crescimento de 3,2% do PIB para 2022 feita em abril e revista em julho, e chama a atenção para
a inflação em tendência de alta, por conta da recuperação da pandemia de Covid-19 e da guerra
da Rússia contra a Ucrânia. “Este é o perfil de crescimento mais fraco desde 2001, exceto pela
crise financeira global e pela fase crítica da pandemia de Covid-19 e reflete desacelerações
significativas para as maiores economias”, informa o relatório World Economic Outlook, do FMI,
divulgado nesta terça-feira.

O relatório aponta também que os riscos para as perspectivas permanecem grandes e levam à
desvantagem. Mais choques de preços de energia e alimentos podem fazer com que a inflação
persista por mais tempo. O aperto global nas condições de financiamento pode desencadear
sobre-endividamento dos mercados emergentes. Interromper o fornecimento de gás da Rússia pode
diminuir a produção na Europa. Um ressurgimento de Covid-19 ou novos sustos de saúde global podem
gerar mais estresse mundial.

“Um agravamento da crise do setor imobiliário da China pode se espalhar para os bancos
domésticos e pesam fortemente no crescimento do país, com efeitos transfronteiriços negativos. A
fragmentação geopolítica pode impedir o comércio e os fluxos de capital, dificultando ainda mais
a cooperação na política climática”.

A guerra na Ucrânia traz graves repercussões econômicas na Europa, com preços de energia
mais altos, a confiança mais fraca do consumidor e impulso mais lento na fabricação, resultantes
de interrupções persistentes na cadeia de suprimentos e aumento dos custos de insumos.

Para 2023, a previsão de crescimento global caiu para 3,2%. Em especial, as três maiores
economias do mundo China, área do euro e os Estados Unidos – desacelerarão significativamente em
2022 e 2023, e os motivos são o aperto global das condições financeiras na maioria das regiões,
associadas a expectativas de aumentos mais acentuados das taxas de juros por parte dos principais
bancos centrais para combater a inflação; uma desaceleração mais acentuada da China devido a
bloqueios prolongados e ao agravamento da crise do mercado imobiliário; e efeitos de
transbordamento da guerra na Ucrânia com fornecimento apertado de gás da Rússia para Europa.

“As revisões negativas são mais pronunciadas para economias avançadas do que para economias
emergentes e em desenvolvimento, para as quais as diferentes exposições aos desenvolvimentos
subjacentes implicam uma perspectiva mais mista. No geral, a perspectiva é de crescente
divergência de crescimento entre os mercados avançados e emergentes e as economias em
desenvolvimento”, diz o FMI.

As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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