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‘-ECONOMIA: RECEIO SOBRE REELEIÇÃO DE DILMA PESA E IBOVESPA CAI MAIS DE 1%

1 de outubro de 2014
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Porto Alegre, 1o de outubro de 2014 – O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, opera em queda diante dos receios sobre a possibilidade de
reeleição da presidente Dilma Rousseff, mas pode apresentar volatilidade ainda
no pregão de hoje, se forem publicadas novas notícias sobre as eleições.

“A campanha eleitoral está na reta final, o mercado está muito nervoso
e as [ações das] estatais estão puxando a Bolsa para trás, então o temor
fica aí, em relação a uma reeleição da presidente”, afirma Sandro
Fernandes, operador da Geraldo Corrêa Corretora de Valores.

As incertezas dos investidores são ainda relacionadas à possibilidade
de uma vitória da presidente no primeiro turno, afirma Ernesto Rahmani, diretor
da Tática Asset Management. Segundo ele, embora essa hipótese ainda seja
“improvável”, as pesquisas publicadas essa semana também “embaralharam o
segundo lugar”, ao mostrarem empate técnico entre a candidata do PSB, Marina
Silva, e Aécio Neves, do PSDB.

“O mercado ainda terá mais alguns dias turbulentos até ser restaurada a
normalidade”, afirma Ramahni. Para ele, a volatilidade vai permanecer até a
conclusão da disputa pela presidência, que pode acontecer nesse domingo (5),
no primeiro turno, ou na disputa de segundo turno no final do mês.

Ontem à noite foram publicadas duas pesquisas de intenção de voto. A
do Ibope mostrou que a presidente Dilma ampliou a vantagem sobre Marina Silva de
nove pontos percentuais (pp) para 14 pp no primeiro turno das eleições
presidenciais. No segundo turno, a presidente continou liderando, tanto em uma
disputa com Marina como com Aécio Neves.

O levantamento feito pelo Datafolha também mostrou fortalecimento da
presidente Dilma Rousseff, que se manteve isolada na liderança da disputa pela
Presidência, enquanto Marina Silva perdeu votos e Aécio Neves avançou e viu
chances maiores de disputar o segundo turno.

A queda do Ibovespa é reforçada pelo comportamento dos principais
índices acionários do mercado externo, que recuam após uma série de
indicadores fracos sobre o setor industrial de países da eurozona, assim como
do índice ISM de atividade industrial dos Estados Unidos, que veio abaixo do
esperado pelos investimentos em setembro.

A situação em Hong Kong também é considerada “potencialmente
séria”, de acordo com Rahmani. Desde o final de semana, multidões se reúnem
no centro de Hong Kong para protestar contra a decisão de Pequim de vetar
candidaturas para a eleição de 2017, quando os novos líderes da região
autônoma serão escolhidos.

“Temos uma situação internacional desfavorável, uma situação
eleitoral mais confusa que em nenhum outro momento, e temos a situação
macroeconômica fiscal conturbada”, enumera o analista, completando que isso
agrava a volatilidade e torna “absolutamente imprevisível” o comportamento
dos mercados.

Há pouco, o Ibovespa tinha queda de 1,62%, aos 53.240 pontos. O contrato
futuro para 15 de outubro tinha queda de 0,95%, aos 53.385 pontos. O volume de
mercado era de R$ 2,45 bilhões.

Entre as ações com maior liquidez, as preferenciais da Petrobras
(PETR4) tinham queda de 3,09%, a R$ 17,54, e as ordinárias (PETR3) recuavam
2,84%, a R$ 16,77, refletindo as incertezas eleitorais. O setor bancário
também é afetado por essas questões. As preferenciais do Itaú Unibanco
(ITUB4) tinham queda de 2%, a R$ 33,17, e as preferenciais do Bradesco (BBDC4)
perdiam 2,18%, a R$ 24,04.

Já a PNA da Vale (VALE5) opera em alta de 1,09%, a R$ 24,04, refletindo
o aumento do preço do minério de ferro nos portos da China. As informações
partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2014 – Grupo CMA

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