Porto Alegre, 9 de janeiro de 2017 – As reservas internacionais da China
caíram novamente em dezembro, para seu nível mais baixo em quase seis anos,
testando a decisão do Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país)
de controlar a queda do iuane, de acordo com dados do banco divulgados pela
agência de notícias “Dow Jones”.
As reservas caíram em US$ 41,08 bilhões em relação ao mês anterior,
para US$ 3,011 trilhões, após uma queda de US$ 69,06 bilhões em outubro. Os
dados de dezembro vieram em linha com as expectativas de economistas
entrevistados pelo “The Wall Street Journal”.
As reservas tiveram o sexto mês seguido de declínio e alcançaram seu
menor nível desde março de 2011, de acordo com o banco central. O regulador
cambial chinês, um braço do Pboc, disse que os esforços para estabilizar o
iuane são a principal razão para a queda nas reservas.
Outros fatores, disse, incluem o reforço do dólar face a outras moedas
como o euro, que afetam o valor de ativos denominados em moeda estrangeira nas
reservas em dólares. Para evitar que o iuane caia muito rápido, o banco
central usou cerca de US$ 1 trilhão das reservas nos últimos 17 meses.
Como o iuane continua a cair, mais capital está deixando a China. Em
novembro a saída líquida de recursos somou US$ 69,2 bilhões, ante uma saída
mensal de cerca de US$ 50 bilhões desde junho, segundo estimativas do Goldman
Sachs. Investidores dizem que se o iuane cair rapidamente e a saída de capital
aumentar pode haver desestabilização dos mercados globais. Com informações
da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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