Porto Alegre, 28 de abril de 2015 – A taxa de desocupação em março de
2015 foi estimada em 6,2% para o conjunto das seis regiões metropolitanas
investigadas, ficando estável frente a fevereiro último (5,9%). No confronto
com março de 2014, a taxa ficou 1,2 ponto percentual maior (passou de 5,0% para
6,2%).
A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou
variação frente a fevereiro. Em relação a março de 2014, o quadro foi de
elevação (23,1%, mais 280 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em
22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade nas
análises mensal e anual. O número de trabalhadores com carteira de trabalho
assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável tanto na comparação
mensal quanto na anual. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi
estimado em R$ 2.134,60.
Este resultado foi 2,8% menor que o registrado no mês anterior (R$
2.196,76) e 3,0% inferior ao obtido em março de 2014 (R$ 2.200,85). A massa de
rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,3 bilhões em
março de 2015, registrando queda de 3,0% em relação a fevereiro último. Na
comparação anual esta estimativa caiu 3,8%. A massa de rendimento real efetivo
dos ocupados (R$ 50,1 bilhões), estimada em fevereiro de 2015, variou -2,6% no
mês e -3,1% no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de
Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às
pessoas em idade ativa) foi estimado em 52,1% em março de 2015 para o total das
seis regiões investigadas, não variando frente a fevereiro último. No
confronto com março de 2014, esse indicador diminuiu 0,9 ponto percentual.
Regionalmente, na comparação mensal, ocorreu variação apenas em
Salvador (-1,6 ponto percentual) e estabilidade nas demais regiões
investigadas. No confronto com março de 2014, houve queda em três regiões:
Rio de Janeiro (1,4 ponto percentual – pp), Belo Horizonte (1,3 pp) e São Paulo
(1,1 pp).
Na comparação mensal, rendimento médio cai em todas as regiões
metropolitanas
Regionalmente, em relação a fevereiro, o rendimento caiu em Salvador
(-6,8%); Porto Alegre (-4,4%); Belo Horizonte (-3,1%); São Paulo (-2,3%); Rio
de Janeiro (-2,6%); e em Recife (-1,4%). Frente a março de 2014, o rendimento
caiu em Salvador (-6,9%); Porto Alegre (-3,5%); São Paulo (-3,4%); Belo
Horizonte (-2,8%); Rio de Janeiro (-2,2%). A única região a apresentar
variação positiva na comparação anual foi Recife (+2,2%).
Na classificação por grupamentos de atividade, para o total das seis regiões,
a maior queda no rendimento médio real habitualmente recebido em relação a
fevereiro de 2015 foi em Construção (-5,6%). Na comparação com março de
2014, a maior queda ocorreu em Comércio, reparação de veículos automotores e
de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis
(-5,2%). Em ambas as comparações, houve queda na maior parte dos grupamentos
investigados.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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