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‘-ECONOMIA: TAXAS DE DIS E DÓLAR AVANÇAM APÓS INDICADORES DOS EUA

4 de junho de 2014
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SAFRAS (04) – As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) com
maior liquidez nessa quarta-feira operam em campo positivo, refletindo a
expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos)
poderá acelerar a redução do seu programa de compra de ativos, depois que
alguns indicadores apresentaram números melhores que o esperado, afirma Newton
Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos.
As taxas de juros dos Treasuries (títulos da dívida do Tesouro dos
Estados Unidos) com vencimento em dez anos operam em alta hoje, já que a
redução dos estímulos pelo Fed deve ser seguida por uma elevação da taxa
básica de juros do país, atualmente entre zero e 0,25%. Há pouco, os juros
dos títulos subiam de 2,60% para 2,61%.
Entre os principais indicadores dos Estados Unidos publicados hoje está o
índice do Instituto de Gerência e Oferta (ISM, na sigla em inglês) sobre a
atividade do setor de serviços norte-americano, que subiu para 56,3 pontos em
maio, ante 55,2 pontos em abril, superando as projeções de analistas, que
previam uma alta para 55,5 pontos. Já o índice dos gerentes de compras (PMI,
na sigla em inglês) da atividade do setor de serviços calculado pelo Markit
Economics mostrou alta de 55 pontos em abril para 58,1 pontos em maio – ritmo
mais rápido de expansão desde março de 2012.
Nesse cenário, as taxas dos contratos com vencimento em janeiro de 2017
sobem de 11,77% para 11,88%, movimentando R$ 21,5 bilhões. Os contratos para
janeiro de 2016 avançam de 11,45% para 11,50%, com giro de R$ 9,4 bilhões. Os
contratos para janeiro de 2015 têm alta menos acentuada, de R$ 10,84% para
10,85%, com giro de R$ 3 bilhões, diante das expectativas de manutenção da
taxa básica de juros (Selic) em 11% até o restante do ano. Por esse mesmo
motivo, os juros dos contratos para julho de 2014 estão praticamente estáveis
em 10,81%, movimentando R$ 5,1 bilhões.
Segundo Newton Rosa, as expectativas sobre a política monetária dos
Estados Unidos também estão ajudando na valorização do dólar, o que explica
o real perdendo força. “Não vejo nada que possa surgir hoje que possa
modificar isso, a não ser que aconteça algum evento inesperado”, afirma. Na
agenda de hoje, ainda está prevista a publicação do Livro Bege pelo Fed, às
15h. Para o analista, o relatório, que fala sobre as condições econômicas
dos Estados Unidos, deve reforçar a tendência dos juros e do câmbio.
Há pouco, o dólar comercial tinha aumento de 0,39%, cotado a R$ 2,2860 na
compra e a R$ 2,2870 na venda. O contrato futuro com vencimento em julho de
2014 tinha aumento de 0,21%, a R$ 2.302,500.
Hoje, o governo reduziu de 360 para 180 dias o prazo mínimo para a
cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre empréstimos
externos, comunicou o Ministério da Fazenda, pela manhã. O decreto com a
medida foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com o ministério, a medida busca facilitar a captação de
recursos no mercado externo, com reflexos positivos sobre o custo e a oferta de
funding para os agentes econômicos no País. A alteração tem custo fiscal
estimado em R$ 10,31 milhões para 2014, de R$ 18,19 milhões para 2015 e de R$
18,44 milhões para 2016. Para operações inferiores a seis meses, a alíquota
de IOF continua em 6%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse pela manha que a redução do
prazo mínimo para a cobrança do IOF em empréstimos externos é resultado da
normalização do câmbio. “Nos últimos seis meses a moeda brasileira é a
segunda que mais se valorizou, portanto estamos com uma situação normal no
mercado de câmbio e por isso estamos suprimindo o último IOF que existia
daquela situação do ano passado, quando os emergentes tiveram problemas”,
afirmou.
As informações são da agência CMA.

(DP)

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/06/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 6,99

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 2.205,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 63,50
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Atualizado em: 02/07/2024 14:00

AURORA* - base suíno gordo

R$ 5,55

AURORA* - base suíno leitão

R$ 5,65

Cooperativa Majestade*

R$ 5,55

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 5,50

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 5,65

Alibem - base creche e term.

R$ 4,70

Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

BRF

R$ 5,35

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 4,52

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 5,60

JBS

R$ 5,30

Pamplona* base term.

R$ 5,55

Pamplona* base suíno leitão

R$ 5,65
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