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ECONOMIA: Tombini ameniza impacto dos riscos cambiais

22 de março de 2016
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Brasília, 22 de março de 2016 – A economia brasileira não está mais
exposta aos riscos da volatilidade no câmbio, disse o presidente do Banco
Central (BC), Alexandre Tombini, citando a preservação das reservas
internacionais e o programa de swaps cambiais.

“Num passado recente, as depreciações cambiais causavam severos impactos
na economia”, declarou Tombini, durante audiência pública na Comissão de
Assuntos Econômicos (CAE). Segundo ele, a economia tem de estar preparada para
a volatilidade dos mercados para que a taxa de câmbio possa flutuar sem maiores
desequilíbrios.

Em meio a um quadro de queda na atividade econômica e inflação
persistentemente alta, Tombini voltou a repetir que espera a convergência da
alta nos preços ao centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional
(CMN) de 4,5%, com dois pontos percentuais variando para cima ou para baixo, em
2017. “O Banco Central não se furtará em adotar as medidas necessárias para
assegurar o cumprimento do regime de metas”, declarou.

De acordo com o comandante da autoridade monetária, o momento econômico
do país afeta a percepção dos agentes econômicos. Ele disse, porém, que
espera que a trajetória de queda na inflação ganhe força nos próximos meses
e ajude a reduzir as incertezas da economia doméstica. Segundo ele, a alta nos
preços começou a perder força no mês passado.

Tombini disse ainda que o momento da economia, tanto doméstica quanto
global, requer uma atuação pragmática na condução da política econômica,
alertando, contudo, que o panorama de riscos da inflação continua desafiador.
“O sistema está capitalizado, líquido e pouco depende de recursos externos”,
pontuou.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2016 – Grupo CMA

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