Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2016 – As perdas acentuadas dos mercados
internacionais, em meio à queda do petróleo e aos sinais do Federal Reserve,
embutem um recuo firme da Bolsa brasileira desde cedo. No meio da tarde, porém,
o provável adiamento do anúncio dos cortes orçamentários deste ano para o
mês que vem acelerou a queda local para mais de 3%.
Por volta das 16h, o Ibovespa caía 3,10% aos 39.124,86 pontos, próximo
da pontuação mínima do dia, aos 39.053,06 pontos (-3,28%). O índice à vista
ainda não operou em alta hoje. O volume financeiro projetava R$ 5 bilhões até
o fim da sessão, com a presença equilibrada de investidores estrangeiros nas
duas pontas (compradora e vendedora), segundo um operador de renda variável.
Para ele, a notícia, segundo fontes, de que o anúncio dos cortes no
Orçamento de 2016 foi adiado para março intensificou as perdas locais, em meio
à desconfiança do mercado quanto à capacidade do governo em cumprir a meta
fiscal. “Sempre quando esse ‘fontes’ fala, o mercado fica em polvorosa”,
diz. O Palácio do Planalto teria confirmado a informação.
De um modo geral, o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira,
observa que o mercado financeiro se frustrou com o discurso de ontem da
presidente do Fed, Janet Yellen, que foi repetido hoje no Senado. “Isso se uniu
aos problemas chineses, petróleo e até mesmo à crise dos bancos na Europa”,
renovando a aversão ao risco pelo mundo. As informações partem da Agência
CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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