Porto Alegre, 12 de fevereiro de 2015 – A inflação baixa do Reino Unido,
que ficou em apenas 0,5% em dezembro, se deve em grande parte à queda dos
preços da energia e pode desacelerar ainda mais nos próximos meses,
convertendo-se em deflação em algum ponto do primeiro semestre. A avaliação
é do Relatório de Inflação trimestral do Banco da Inglaterra (BoE).
O relatório lembra que os preços do petróleo Brent caíram cerca de 50%
desde o meio de 2014, levando a fortes quedas também no preço dos
combustíveis. Paralelamente, os preços de alimentos recuaram, assim como os
preços de produtos importados – resultado da apreciação da libra.
Somando esses fatores, o BoE julga que dois terços da defasagem da
inflação em relação à meta se devam aos preços de energia, alimentos e
outros bens. O relatório nota que o crescimento dos custos trabalhistas também
está fraco, devido à ociosidade no mercado de trabalho, mas essa ociosidade
deve continuar a diminuir.
Segundo o BoE, a inflação deve voltar a acelerar na segunda metade de
2015 e as expectativas de inflação continuam consistentes com a meta de 2%. A
inflação deve voltar a alcançar a meta dentro de dois anos.
Além disso, a queda dos preços de petróleo, junto com as medidas de
política monetária tomadas fora do Reino Unido, em especial na zona do euro,
devem apoiar a demanda global. Dentro do Reino Unido, a queda dos preços de
energia devem ajudar a aumentar a renda real e, consequentemente, elevar o
crescimento econômico.
Dadas as condições econômicas atuais e as perspectivas para a
inflação, o BoE prevê que a taxa básica de juros fique pouco acima de 1% em
2018. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45