Embarques de carne aumentam 4%, mas receita recua 3,5% em 2016

Dados compilados pelo Ministério da Agricultura junto à Secex/MDIC apontam que em 2016 apenas uma das quatro principais carnes exportadas pelo Brasil enfrentou (ligeira) redução de volume: a bovina. Ou seja: aumentaram os embarques de carne de frango (+1,94%), de carne de peru (+5%) e, principalmente, os de carne suína (quase 33% a mais!). Ao final, o total embarcado ficou 4% acima do registrado em 2015.
Já no tocante ao preço médio, também apenas uma carne fechou o exercício registrando valor superior ao do ano anterior: a carne de peru. O preço médio da carne de frango recuou 6,21%; o da carne bovina, 7,02%; e o da carne suína, quase 12,5%.
Por fim, no tocante à receita cambial gerada, foram duas as carnes que, no balanço do ano, apresentaram resultado positivo em relação a 2015: as carnes suína e de peru. Assim, enquanto a receita obtida pelas carnes de frango e bovina recuou, respectivamente, 4,39% e 7,88%, a da carne suína e a de peru aumentou, também respectivamente, 16,27% e 14,35%.

Por fim, no tocante à receita cambial gerada, foram duas as carnes que, no balanço do ano, apresentaram resultado positivo em relação a 2015: as carnes suína e de peru. Assim, enquanto a receita obtida pelas carnes de frango e bovina recuou, respectivamente, 4,39% e 7,88%, a da carne suína e a de peru aumentou, também respectivamente, 16,27% e 14,35%.

Apesar, porém, dos expressivos índices de incremento, as receitas somadas da carne suína e de peru corresponderam a não mais que 12% da receita cambial total das carnes. Dessa forma, seu ganho não impediu que essa receita, da ordem de US$ 14,2 bilhões, ficasse cerca de 3,5% abaixo da registrada em 2015.