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EMPRESAS: Bioeconomia inclusiva na Amazônia pode beneficiar 750 mil famílias, diz Embrapa

8 de agosto de 2023
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Porto Alegre, 8 de agosto de 2023 – Ações voltadas à bioeconomia inclusiva são capazes de
melhorar a vida de 750 mil famílias entre agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais
que habitam a Amazônia brasileira. Essas populações e os seus conhecimentos têm papel
fundamental no desenvolvimento sustentável da região. Essas conclusões foram obtidas de uma
série de dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Embrapa e outras instituições,
apontando que é possível o desenvolvimento social e ambiental da Amazônia de uma forma inclusiva.

Um dos estudos sobre o potencial da bioeconomia foi publicado este mês: Visões sobre
bioeconomia na Amazônia: Oportunidades e desafios para a atuação da Embrapa, elaborado por oito
especialistas da Empresa. O documento ressalta que o bioma exige diferentes estratégias de
bioeconomia, uma vez que ele é heterogêneo em suas características sociais, econômicas,
ambientais e culturais, reunindo realidades distintas.

Assinam o estudo os pesquisadores da Embrapa: Daniela Biaggioni Lopes (Superintendência de
Estratégia), que coordenou o trabalho; Ana Euler (diretora-executiva de Negócios); Joice Ferreira
(Embrapa Amazônia Oriental), Judson Valentim (Embrapa Acre), Lucia Wadt (Embrapa Rondônia), Milton
Kanashiro (Embrapa Amazônia Oriental), Roberto Porro (Embrapa Amazônia Oriental) e Susana Góis
(Diretoria de Pesquisa e Inovação).

Um entendimento do que é, e do que pode se tornar, a bioeconomia no contexto amazônico é o
ponto de partida para a atuação de instituições de ciência e tecnologia nos ecossistemas de
inovação da região. Essa foi a premissa do trabalho, conta Daniela Lopes, coordenadora do estudo
da Embrapa, o qual contou ainda com consultas a outros profissionais da Empresa e traz referências
a documentos externos.

Voltado a subsidiar as ações da Embrapa no bioma, o estudo reuniu informações que demonstram
que a bioeconomia é geradora potencial de benefícios sociais, ambientais e econômicos para a
Amazônia. Esse pode ser o caminho para se reverter o grande paradoxo da região Amazônica, marcada
pela riqueza e abundância de recursos naturais e pela extrema pobreza das populações e
comunidades locais, frisa o pesquisador Judson Valentim, responsável pelo Portfólio Amazônia,
conjunto de projetos de pesquisa da Embrapa relacionados ao bioma.
O que é bioeconomia na Amazônia?

Uma economia sustentável, focada no uso de recursos da biodiversidade, considerando
conhecimentos tradicionais e aliada aos avanços tecnológicos em processos químicos, industriais e
de engenharia genética. Tem como objetivo a valorização das práticas regenerativas na região
amazônica de modo a assegurar a inclusão social, a qualidade de vida, além da conservação da
biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos.

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa.

Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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