Porto Alegre, 24 de julho de 2023 – A conclusão das obras executadas pela Rumo na Ferrovia
Norte-Sul irá alavancar um novo ciclo de desenvolvimento e oportunidades para os estados de Goiás,
Tocantins e o Distrito Federal. A Brado deve iniciar, nas próximas semanas, as operações com
contêineres no trecho que conecta Goiás ao Porto de Santos. Diferente dos vagões “tradicionais”,
os contêineres permitem diversificar o atendimento acomodando cargas diversas, desde produtos
agropecuários até industrializados.
A partir do Porto Seco Centro-Oeste, em Anápolis, serão atendidos por ferrovia os mercados de
exportação de algodão, mineração, siderurgia, e alimentos, incluindo açúcar, farelo de soja e
grãos em contêineres, além de proteínas bovinas por meio das operações com contêineres reefer
(refrigerado). Atualmente, estes mercados já movimentam cerca de 45 mil contêineres ao ano e mais
de 65% têm como destino o Porto de Santos.
“Goiás e o Sul do Tocantins ganham mais eficiência logística e competitividade. A tendência
é que essas regiões vejam a produtividade crescer em setores que hoje já são representativos
para sua economia, como o agro e a indústria”, afirma Daniel Salcedo, diretor comercial da Brado
Logística.
A ferrovia é um indutor de desenvolvimento econômico. Um exemplo é Rondonópolis (MT), onde a
Brado tem um terminal próprio. Em 2000, o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) era de 0,6
(considerado médio) e atualmente subiu para 0,75 (nível alto). De acordo com o IBGE, a cidade é a
segunda maior no ranking das maiores economias do estado, se destacando devido à opção logística
da ferrovia. Esse mesmo ciclo de crescimento pode ocorrer nas cidades com envolvimento direto com a
Ferrovia Norte-Sul.
A competitividade surge como uma vantagem inegável trazida pela ferrovia. O diretor de
operações do Grupo Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski, destaca que a nova ferrovia
garante mais capacidade de movimentação de cargas hoje transportadas, exclusivamente, pelo modal
rodoviário.
Além disso, o poder de escolha conferido pela Ferrovia Norte-Sul proporciona ganhos em termos
de segurança e eficiência. A carga transportada por via férrea está sujeita a menores riscos de
acidentes e roubos em comparação com o transporte rodoviário, o que traz uma tranquilidade
adicional para as empresas que utilizam essa modalidade. A eficiência também é ampliada, uma vez
que a ferrovia permite o transporte de grandes volumes de carga de uma só vez, otimizando a
logística de distribuição.
Importação garante fluxo completo
A nova rota de operação da Brado a partir de Santos conectada à Ferrovia Norte-Sul captará
os mercados de importação de insumos que abastecem as indústrias e o agronegócio do estado
goiano, além dos bens de consumo que passam a ser distribuídos para as populações de Goiás,
Distrito Federal e sul do Tocantins. Entre as importações destacam-se os segmentos de
agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos. Estes mercados movimentam mais de
16,5 mil contêineres ao ano.
A solução representa uma quebra de paradigma na logística brasileira. “O fluxo habitual é
desequilibrado: os ativos rodoviários e ferroviários vão até os portos cheios e retornam para o
interior com grande ociosidade. As operações de importação vão movimentar o chamado fluxo de
retorno, com destino ao interior do País, com os trens circulando praticamente cheios nos dois
sentidos”, conta Salcedo. Além de uma logística mais eficiente, a chamada rota de retorno garante
mais sustentabilidade ao transporte de cargas. As informações são da assessoria de imprensa da
Brado.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50