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EMPRESAS: CEBDS avalia avanços trazidos pelo novo Marco Global da Biodiversidade

20 de dezembro de 2022
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Porto Alegre, 20 de dezembro de 2022 – A Conferência da ONU sobre Biodiversidade (COP15) em
Montreal, no Canadá, chegou ao fim na madrugada desta segunda-feira (19) com a publicação do novo
Marco Global da Biodiversidade (GBF, na sigla em Inglês), que foi acordado por quase 200 países
participantes do encontro. Para o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento
Sustentável), o documento, que vem sendo considerado por especialistas como equivalente em
importância ao Acordo de Paris, mas com foco na biodiversidade, superou as expectativas previstas.
A sua implementação, no entanto, dependerá de novas definições.

Presente no evento desde o seu início, no dia 7 de dezembro, o CEBDS defendeu pontos
importantes para o setor empresarial durante a conferência, afinal, a versão do novo marco que foi
discutida inclui ao menos 12 metas diretamente conectadas aos negócios. Para o diretor executivo,
Ricardo Mastroti, algumas delas apresentaram avanços. Uma das principais é a meta 15, que trata da
divulgação de impactos e dependências em biodiversidade por parte das empresas e instituições
financeiras, em especial as de grande porte e transnacionais.

Neste ponto, o texto final não inclui a obrigatoriedade desses relatórios por parte das
empresas, mas determina que deverão se preparar para passar a fazer esse tipo de documento.
Consideramos esse um fator de fundamental importância, afinal, mais da metade da produção
econômica mundial (US 44 trilhões por ano) é moderada ou altamente dependente da natureza,
avalia.

Outras duas importantes metas para o setor empresarial são as 18 e 19, que tratam do
redirecionamento ou eliminação de incentivos prejudiciais à biodiversidade, em pelo menos US 500
bilhões por ano; e aumentar os recursos financeiros para pelo menos US 200 bilhões anuais, para
auxiliar ações de proteção à biodiversidade.

“Os valores totais anuais das metas 18 e 19 foram mantidos e são suficientes para cobrir o gap
estimado de US 700 bilhões. Contudo, a parcela do valor da meta 19 dedicada a investimento em
países em desenvolvimento ficou em apenas US 30 bilhões, montante que ficou aquém do esperado
pelos países do sul global, analisa o gerente técnico do CEBDS, Henrique Luz.

Outro importante ponto debatido ao longo da Conferência da ONU foi a chamada meta 30×30, que
propõe proteger 30% dos habitats naturais da Terra até 2030 (meta 3) e recuperação de 30% de
áreas degradadas no mesmo prazo (meta 2). Considerando que atualmente apenas 17% das terras e 8%
dos oceanos estão protegidos, esta meta representa um avanço em prol da natureza.

Estivemos na COP15 representando o setor produtivo, que entende a importância de defender metas
favoráveis à biodiversidade. Os resultados foram positivos, de forma geral, mas nos instigam a
continuar nosso trabalho, incentivando os negócios a gerarem impactos positivos sobre a natureza.
As empresas querem promover, já no curto prazo, um novo modelo de desenvolvimento, baseado em uma
economia verde, que gere empregos e renda de forma sustentável, finaliza Mastroti.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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