safras

EMPRESAS: Copersucar aposta no etanol como solução imediata para mobilidade sustentável

1 de novembro de 2022
Compartilhe

Porto Alegre, 1 de novembro de 2022 – As mudanças na mobilidade urbana avançam pelo mundo em
busca de alternativas aos combustíveis fósseis. Neste contexto energético de transição, o
Brasil está na absoluta vanguarda e pode ser protagonista quando o assunto é ser amigável com o
meio ambiente e mitigar o aquecimento global, contribuindo para uma economia global de baixo carbono
por meio da exportação da tecnologia veicular do etanol de cana-de-açúcar.

Esta solução já foi atestada e comprovada no País. Atualmente, a produção sustentável da
cana-de-açúcar é responsável por 18% da matriz energética brasileira, sendo que o etanol é um
dos instrumentos de destaque nesta base limpa, representando cerca de 40% da mobilidade dos carros
leves e com um futuro muito importante pela frente.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Copersucar, Luis Roberto Pogetti, a
mobilidade urbana de todo o planeta passa por um momento de transição tecnológica onde é preciso
estar atento às melhores alternativas. Quando falamos de veículos movidos a partir de energia
elétrica, é importante avaliar qual a fonte usada para a geração dessa energia.

No Brasil, um veículo elétrico emitiria, proporcionalmente, a mesma quantidade de carbono que
um carro movido à combustão e abastecido com etanol, já que a eletricidade gerada no País é,
majoritariamente, originada em fontes renováveis. Já na Europa, onde a matriz energética não é
tão limpa quanto a brasileira, a intensidade de carbono de um automóvel elétrico é o dobro do
mesmo meio transporte abastecido com o biocombustível.

Etanol: solução pronta e disponível para o Brasil

Do ponto de vista de utilização energética e mitigação de emissões no Brasil, Pogetti
chama a atenção para o fato de o etanol ser uma solução pronta e disponível, enquanto a
adoção em larga escala do carro elétrico ainda depende de grandes desafios, como: a
competitividade de preço dos veículos, a longevidade, o custo e a reciclagem da bateria, além de
uma relevante demanda de investimentos em infraestrutura de distribuição eficiente de energia
elétrica, estimada entre R$ 1,1 trilhão e R$ 1,5 trilhão.

Com o etanol, o país já tem uma rede de revenda com postos adaptados e bombas exclusivas, um
produto competitivo e disponível em todo o território, com baixa emissão de poluentes.

O posicionamento é endossado pelo presidente e CEO da União da Indústria da Cana-de-açúcar
e Bioenergia (UNICA). Quando falamos de mobilidade sustentável, devemos ter em nossas mãos todas
as rotas tecnológicas possíveis e aplicá-las segundo as condições ambientais, sociais e
econômicas informa Evandro Gussi. No Brasil, o etanol é uma rota tecnológica para a
descarbonização bastante adequada para as nossas características agroclimáticas e dimensão
continental, acrescenta.

Para o líder da principal entidade representativa das produtoras nacionais de açúcar, etanol
e bioeletricidade, o Brasil é exemplo para diversos países que utilizam o etanol como alternativa
energética veicular. Em 2021, o Reino Unido decidiu ampliar a mistura de etanol à gasolina de 5%
para 10%, e a India pretende chegar a 2025 com 20% de mistura, meta antecipada em cinco anos. Mais
de 60 países adotam ações semelhantes, destaca Gussi.

Nós temos feito um esforço bastante relevante de difundir o etanol no mundo. A India, por
exemplo, é produtora de açúcar em larga escala e 80% da sua energia vem da importação de
petróleo. Então, o modelo do Brasil se encaixa plenamente na India, o que inclui a implementação
do carro flex. Estamos proporcionando troca de tecnologia para fomentar este processo. Além disso,
já fizemos trabalhos outros países na Ásia e na América do Sul, como os recentes eventos na
Argentina e na Colômbia, completa Pogetti.

Na visão do chairman da Copersucar, não há uma solução única para todo o mundo quando o
assunto é sustentabilidade da mobilidade urbana. No contexto atual, o carro elétrico pode não ser
aplicável mundialmente, mas novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas. O carro híbrido é um
deles, em que se usa o motor elétrico apoiado pelo etanol, frisa Pogetti, uma tecnologia que já
está disponível e é utilizada por algumas montadoras no Brasil.

E o futuro do setor sucroenergético é muito promissor, não apenas na mobilidade urbana.
Estamos em constante evolução. O setor começou a usar a cana para produção de açúcar, em
seguida de etanol. Daí introduziu a produção de energia elétrica a partir do bagaço, que
abastece hoje cerca de 10 milhões de residências. Da vinhaça e da torta de filtro já é
possível produzir biogás, podendo ser utilizando como gás natural e energia elétrica, com
possibilidade de evolução para biometano, que pode, futuramente, substituir o diesel na frota
pesada. Com a vinhaça ainda é possível fertilizar e irrigar a lavoura, completa Pogetti.

As informações partem da assessoria de imprensa da Copersucar.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 20/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,43

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.750,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 66,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 26/06/2025 13:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria