Porto Alegre, 1 de julho de 2021 – A JBS antecipou de 2030 para 2025 sua
meta de desmatamento ilegal zero para sua cadeia de fornecimento de bovinos,
incluindo os fornecedores de seus fornecedores, nos biomas Cerrado, Pantanal,
Mata Atlântica e Caatinga, mesmo compromisso já estabelecido para a Amazônia.
Trata-se da meta mais abrangente e desafiadora entre as empresas de proteína
do país, ao contemplar o monitoramento de fornecedores para todos os biomas em
que a empresa opera, e a que tem prazo mais curto.
“Esse é um passo fundamental, que responde a um desafio para todo o
setor”, afirma Renato Costa, presidente da Friboi. “Estamos cumprindo com
nossa responsabilidade e atuando em parceria com toda nossa cadeia produtiva
para garantir sua sustentabilidade”, completa.
A antecipação foi viabilizada pelo rápido avanço da Plataforma
Pecuária Transparente. Com o uso de tecnologia blockchain, a JBS vai avançar
na rastreabilidade da cadeia até 2025, identificando elos anteriores e
aplicando critérios de sustentabilidade para análise dos fornecedores de seus
fornecedores em todos os biomas em que opera. De forma inédita no setor, a nova
plataforma permite que todos os fornecedores diretos de animais da Companhia
também avaliem seus próprios fornecedores, para garantir que todos estejam
atendendo a Política de Compra Responsável da JBS.
Em operação desde 2009, o Sistema de Monitoraramento da JBS avalia
diariamente quase 80 mil fazendas fornecedoras e cobre, por análises de imagens
de satélite das propriedades, para prevenir desmatamento, uma área de 85
milhões de hectares (850.000 km), maior que o território da França, maior
país da Europa ocidental com 643.801 km. Ao longo dos últimos dez anos, mais
de 11 mil fornecedores foram bloqueados por não estarem em conformidade com os
critérios socioambientais da JBS. Todo o sistema e as compras de bovinos da
Companhia são auditados de forma independente. Os resultados das auditorias
anuais são publicados no site da Companhia.
Além de avançar no monitoramento e rastreabilidade da cadeia, a JBS vem
ajudando os produtores na regularização ambiental de suas propriedades, por
meio de uma rede de Escritórios Verdes, localizados em suas unidades de
processamento em várias regiões do país. Já são 13 escritórios abertos,
para prestar assistência técnica a todos os produtores que aderirem à
Plataforma Pecuária Transparente e precisarem de apoio para solucionar seus
passivos ambientais e atingir conformidade legal. Com esse suporte técnico,
fazendas hoje bloqueadas, por exemplo, poderão voltar a ser fornecedoras após
a sua regularização.
Todos os fornecedores da JBS deverão aderir à Plataforma Pecuária
Transparente até o fim de 2025. A partir de 1 de janeiro de 2026, passa a ser
condição obrigatória para negociar animais com a Companhia a adesão à
Plataforma. Assim será possível garantir o cumprimento da política de
tolerância zero para o desmatamento ilegal, além dos demais critérios
socioambientais da JBS.
“Sabemos que a confiança é vital nesse processo de transformação com
os fornecedores. Por isso tudo está sendo construído com muito diálogo,
aprendizado e transparência. A adesão dos produtores à nossa estratégia tem
sido muito positiva e pode ser que a meta seja atingida em menos tempo que o
previsto. Estamos trabalhando para isso”, diz Márcio Nappo, diretor de
Sustentabilidade da JBS.
Todos esses avanços no sistema de monitoramento da cadeia de fornecimento
se alinham ao Compromisso Net Zero 2040, anunciado pela JBS em março deste ano.
Primeira empresa global do setor de proteína a estabelecer essa meta, a
Companhia vai zerar o balanço líquido de suas emissões de gases causadores do
efeito estufa em menos de duas décadas, reduzindo a intensidade de suas
emissões diretas e indiretas e compensando toda a emissão residual em todas
suas operações e cadeias de valor no mundo.
Para isso, a JBS vai utilizar os critérios baseados na ciência
estabelecidos pela Science Based Targets initiative. A SBTi é uma parceria
entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o
World Resources Institute (WRI) e o World Wildlife Fund (WWF) pela promoção de
uma economia de carbono zero. A Companhia integra, ainda, a iniciativa Race to
Zero da ONU. As informações partem da assessoria de comunicação da JBS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50