EMPRESAS: Lucro ajustado do Banco do Brasil cresce 44,7% no 1º trimestre

Porto Alegre, 7 de maio de 2021 – O lucro líquido do Banco do Brasil
aumentou 44,7% no primeiro trimestre, para R$ 4,91 bilhões, enquanto o
resultado ajustado – que remove os efeitos de ganhos ou despesas não
recorrentes – ficou positivo em R$ 4,23 bilhões, subindo 31,9% em relação a
um ano antes, devido, principalmente, à redução de 50,8% da PCLD ampliada,
pelo desempenho positivo da margem financeira bruta (MFB), que cresceu 2,8%, e
pela redução em despesas administrativas em 4,8%.

A carteira de crédito do Banco do Brasil aumentou 4,5%, para R$ 758,3
bilhões. O valor considera carteira de crédito classificada adicionada das
operações com títulos e valores mobiliários privados (TVM privados) e das
garantias prestadas.

O retorno sobre o patrimônio líquido (RoE, na sigla em inglês)
anualizado e calculado com base no patrimônio líquido contábil deduzido das
participações minoritárias – que o Banco do Brasil chama de RSPL Mercado –
cresceu 2,6 pontos porcentuais (pp) no primeiro trimestre, para 15,1%, enquanto
o chamado RoE Ajustado – que deduz participações minoritárias nas controladas
e os planos de benefícios – aumentou 3,7 pp, para 14,2%.

A taxa de empréstimos inadimplentes há mais de 90 dias encolheu 1,22 pp
em relação a um ano antes, para 1,95% da carteira de crédito ampliada.

A despesa do Banco do Brasil com provisões para devedores duvidosos (PDD)
levando em consideração a recuperação de crédito, descontos concedidos e
imparidade diminuiu 54,2% no primeiro trimestre, para R$ 2,54 bilhões, e o
saldo de PDD acumulado até o fim do período foi de R$ 3,29 bilhões, caindo
49,3% em relação a um ano antes.

O risco de crédito caiu 49,9% na base trimestral e 49,2% na comparação
com o primeiro trimestre de 2020.

“Ao longo de 2020, o BB realizou antecipações prudenciais de provisões
de crédito que totalizaram R$ 8,1 bilhões, que demonstram-se suficientes para
a cobertura do aumento do risco de crédito da carteira até o momento”, disse,
em seu relatório de resultados enviado á Comissão de Valores Mobiliários
(CVM).
As informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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