Porto Alegre, 4 de maio de 2022 – A Marfrig está prevendo que a oferta
de gado no Brasil deverá ser bem mais positiva ao longo de 2022.
Em teleconferência sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre
deste ano, o CEO das operações da América do Sul da Marfrig, Miguel Gularte,
ressaltou que houve um represamento nos abates de gado no último trimestre do
ano passado em razão do auto-embargo adotado pelo Brasil nas vendas à China
devido aos casos atípicos do mal de vaca louca. “Com a retomada das vendas ao
país asiático, os abates cresceram no primeiro trimestre deste ano e tudo
indica que a oferta seguirá equilibrada, com vistas a atender a exportação e
o mercado doméstico”, disse.
Gularte entende que a tendência é de um cenário mais constante em termos
de demanda para o restante do ano. As empresas exportadoras seguirão focando
vendas para a China, em meio um dólar em uma cotação razoável, ao redor de
R$ 5,00. No cenário doméstico, há uma retomada na demanda no segmento de food
service, com a reabertura de restaurantes, e no atacado, cujas vendas estão
avançando em meio a um quadro de preços mais competitivos para atender aos
consumidores.
Gularte afirma que a diferença de preços registrada entre o boi destinado
à China e os animais negociados no mercado doméstico ao redor de 15%, a
tendência é de que possa haver um maior equilíbrio entre a oferta e a demanda
de gado e uma melhora no índice de ocupação por parte dos frigoríficos ao
longo do ano.
Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45