Porto Alegre, 25 de maio de 2022 – A demanda global de açúcar é
inelástica. Mesmo com a pandemia de Covid-19, o consumo mundial da commodity
segue crescendo em torno de 1% ao ano, escala que se repetiu nos últimos dez
anos, e deve se manter assim na próxima década.
Em apresentação no Raízen Day, o vice presidente de Trading da companhia,
Paulo Neves, apontou que até 2030, serão necessárias mais de 20 milhões de
toneladas de açúcar em escala global para atender o crescimento do consumo
estimado.
Conforme o executivo destacou, o Brasil é, além de maior produtor mundial
de açúcar, o que tem o menor custo, e é ainda mais relevante nas
exportações do que na produção, porque grande parte da produção local é
exportada. “Representamos mais da metade de todo o açúcar que roda o
mundo”, salientou.
Apesar da pujança do setor brasileiro de açúcar, não houve grandes
investimentos no setor nos últimos dez anos. Com isso, disse Neves, a
capacidade ociosa da indústria vai se esvaindo. “Novos investimentos serão
necessários para que atendamos o crescimento da demanda na próxima década. E,
para suprir essa demanda, basta as usinas ampliarem o mix do açúcar? Não é
tão simples assim. Temos muita demanda de nossos clientes para
descarbonização. O Renovabio é um exemplo, e demandará muito etanol nos
próximos anos. Assim, vai se manter essa competitividade entre o açúcar e o
etanol. Não vai para alterar o mix porque o etanol terá muita demanda”,
completou.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45