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EMPRESAS: Prejuízo da BRF chega a R$ 1,5 bi no 1T22; cia culpa inflação

5 de maio de 2022
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Porto Alegre, 5 de maio de 2022 – A BRF reportou um prejuízo de 1,5
bilhão no primeiro trimestre de 2022, e o ebitda (lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 90,2% no período e
chegou a R$ 121 milhões. “Os resultados consolidados do primeiro trimestre
traduzem um contexto de muitos desafios, especialmente no mercado Brasil. Além
da inflação global de custos potencializada pelo conflito Rússia X Ucrânia,
as vendas no varejo performaram abaixo do planejado, sobrecarregando estoques e
toda a cadeia de produtiva com impactos em custos logísticos e perdas”,
explicou a BRF em relatório.

A receita líquida consolidada somou R$ 12,041 bilhões no trimestre, uma
elevação de 13,7%, na comparação anual.

No Brasil, a receita líquida subiu 9,1% no período e somou R$ 5,9
milhões, enquanto no segmento Internacional foi de R$ 5,5 milhões, elevação
de 14%, na mesma base de comparação.

O número total de toneladas produzidas pela companhia no primeiro
trimestre deste ano foi de 1,1 bilhão de toneladas, 6,9% a mais do que visto no
ano passado.

A geração de caixa operacional alcançou um resultado negativo de R$
3,691 bilhões no trimestre, ante R$ 707 milhões registrados no mesmo período
do ano anterior.

A geração de caixa operacional proveniente de um primeiro trimestre com
elevada pressão em custos, juntamente com despesas financeiras com instrumentos
derivativos decorrentes da apreciação cambial contribuíram para o desempenho
do fluxo de caixa livre no período.” No 1T22, apesar do menor EBITDA,
diminuímos a alocação de capital de giro principalmente com a redução na
linha de estoques através dos esforços para diminuir o impacto de aumento dos
custos e inflação nos grãos e outros insumos.” A Companhia compensou
tributos federais e estaduais no montante de R$ 222 milhões no 1T22.

Já a posição de caixa da empresa era negativo em R$ 2,015 bilhões ao
final do trimestre, queda de 12,6 % que no mesmo período do ano passado.

As despesas operacionais totais aumentaram 7,9 % no período e totalizaram
R$ 1,6 bilhão “O indicador percentual sobre a receita líquida apresentou
melhora tanto na comparação com o 1T21 (0,7 p.p)quanto na comparação dos
exercícios (0,7 p.p), reflexo da mentalidade de austeridade e disciplinada
aplicação de método, por meio do Gerenciamento Matricial de Gastos, com
redução das despesas administrativas de 16,5% a/a e menor representatividade
das despesas com vendas, apesar dos aumentos expressivos nas despesas
logísticas”, explicou a BRF.

BRASIL

A receita operacional líquida no segmento Brasil somou R$ 5,9 bilhões,
alta de 9,1 % na comparação com o mesmo período de 2021, enquanto o ebitda
ajustado caiu 159,3% e totalizou R$ 411 milhões negativos.

SEGMENTO INTERNACIONAL

No internacional, a receita operacional líquida somou R$ 5,5 bilhões,
alta de 14% na comparação anual, enquanto o ebitda ajustado totalizou R$ 430
milhões, caiu 5%, na mesma base de comparação.

HALAL

A receita operacional líquida no mercado Halal somou R$ 2,6 bilhões, alta
de 27% na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o ebitda
ajustado totalizou R$ 391 milhões, subiu 100,4 %, na mesma base de
comparação.

ÁSIA, ÁFRICA, AMÉRICAS E EUROPA

Nos outros mercados internacionais, que engloba Ásia, África, Américas e
Europa, a receita operacional líquida foi de R$ 1,630 bilhão, alta de 27,8 %
na comparação anual, enquanto o ebitda ajustado subiu e totalizou R$ 119
milhões.

OUTROS SEGMENTOS

A receita operacional líquida em outros segmentos somou R$ 662 milhões,
alta de 75% na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o
ebitda ajustado totalizou R$ 104 milhões, subindo 8,5%, na mesma base de
comparação. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

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