Porto Alegre, 8 de novembro de 2022 – Nesta segunda-feira (7), o Brasil alcançou a marca de 15
gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de
Geração Distribuída (GD). O resultado, puxado pela energia solar, conta também com a evolução
de fontes complementares, como o biogás, a biomassa, a energia eólica, a energia movida a
potencial hidráulico e a cogeração a gás natural.
De acordo com Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração
Distribuída (ABGD), a GD vem crescendo cada vez mais rápido e se consolidou em 2022 como uma
alternativa acessível para geração de energia limpa e renovável, conforme prevíamos antes mesmo
de o ano começar. Prova disso é que temos batido novos recordes quase que mensalmente. Para chegar
aos 14 GW, em outubro passado, foram necessários 38 dias, o que foi um recorde para o setor. Agora,
para os 15 GW, foram necessários somente 25 dias, batendo com folga o recorde alcançado no último
mês.
A geração própria de energia ajudou a colocar a fonte solar na terceira posição da matriz
elétrica nacional: cerca de 2/3 da potência dessa fonte vem da geração distribuída, em telhados
ou projetos de minigeração, contra 1/3 de geração centralizada (as fazendas solares de grande
porte). Até o final do ano, a expectativa é de que a GD cresça mais 1,5 GW de capacidade na fonte
solar, empurrando-a para o segundo lugar na matriz. Projetos de geração de energia para consumo
próprio a partir do biogás ou da biomassa também vêm crescendo e apresentam grande potencial –
especialmente no interior do Brasil.
Entre os mais de 1,8 milhão de consumidores beneficiados, a maioria (47,9%) dos projetos são
do grupo residencial, seguido pelo consumo comercial (29,6%), rural (14,2%) e industrial (7%). De
acordo com a ABGD, com os atuais 15 GW de potência instalada, a geração distribuída tem
capacidade suficiente para abastecer aproximadamente 7,5 milhões de residências, ou 30 milhões de
pessoas.
A evolução da geração própria de energia passa principalmente pelos benefícios oferecidos
por essa modalidade, em diferentes aspetos. Para os consumidores, a GD se tornou uma alternativa
para garantir previsibilidade e baixar custos, além de contribuir com a transição energética. Em
relação ao sistema elétrico nacional, a geração própria de energia reduz custos de
transmissão e distribuição e contribui para a segurança do sistema, além de utilizar fontes
renováveis.
As informações partem da assessoria de comunicação da ABGD.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30