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Estudo da MSD Saúde Animal comprova eficácia da vacinação na prevenção de ileíte clínica e subclínica

13 de março de 2025
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São Paulo, março de 2025 – O controle da enterite proliferativa, popularmente chamada de ileíte, passa por uma série de desafios. É uma enfermidade causada pela Lawsonia intracellularis, afeta o sistema digestivo dos suínos e é caracterizada por três formas clínicas: aguda, crônica e subclínica. No entanto, o quadro subclínico é o mais prevalente, o que faz com que os animais permaneçam assintomáticos, porém com redução no crescimento e piora na conversão alimentar. Devido à ausência de sinais clínicos evidentes, os suínos infectados têm papel crucial na disseminação do agente no rebanho, o que provoca um impacto epidemiológico e econômico significativo.

“Pesquisas de prevalência mostram positividade de 73% nas granjas de suínos. Em relação ao impacto zootécnico, a doença pode afetar 20,8% no ganho de peso diário e aumentar a conversão alimentar em até 20,4%”, diz a especialista em sanidade de suínos Amanda Gabrielle de S. Daniel, coordenadora técnica de contas-chave de Suinocultura da MSD Saúde Animal. Por ser um agente endêmico e de alta prevalência, a utilização de ferramentas de prevenção é a melhor forma de assegurar o desempenho do rebanho. Hoje, a vacinação é uma alternativa de controle poderosa contra ileíte, auxiliando na redução dos sinais clínicos, da excreção e das lesões intestinais.

Inclusive, em estudo conduzido pela MSD Saúde Animal foi possível demonstrar que a vacinação é uma ferramenta comprovada para auxiliar o controle da enteropatia proliferativa clínica e subclínica. Leitões provenientes de uma granja positiva para L. intracelularis foram divididos em dois grupos, controle negativo e vacinados com Porcilis® Ileitis, e foram realizadas pesagens e medições ao longo de 156 dias. Como resultado, foram observadas taxas de conversão mais baixas no grupo vacinado, com incremento médio de 2,52 kg no peso final ao abate.

Conjuntamente ao estudo, foi realizada uma análise econômica que resultou em um ganho de R$ 37,50/suíno e um ROI de 7,11 vezes o custo inicial no grupo vacinado. Já o índice de eficiência de custos (CEI, relação entre custos de ambos os grupos) mostrou uma melhoria de mais de 26%.

A vacinação dos animais é uma questão chave e primária para reduzir os efeitos nocivos da ileíte suína nas granjas e, segundo Amanda, a vacinação produz imunidade duradoura e auxilia de forma eficaz a redução da mortalidade, a queda de excreção fecal de L. intracellularis, a melhoria do ganho de peso diário e a conversão alimentar, sendo considerada uma importante alternativa para o controle da doença.

“Muitas vezes, a ileíte é visível somente quando está associada a quadros de enterite hemorrágica, com aumento de mortalidade, no entanto, esse inimigo invisível pode levar à redução expressiva de produtividade sem nenhuma apresentação clínica. Dessa forma, a sanidade é um fator determinante para o sucesso da suinocultura brasileira”, afirma a especialista da MSD Saúde Animal.

Fonte: MSD Saúde Animal

Cotação semanal

Dados referentes a semana 28/03/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,22

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.891,67

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.100,00

Milho Saca

R$ 74,00
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Atualizado em: 27/03/2025 08:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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