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‘-ETANOL: ÁFRICA PODE INCREMENTAR PRODUÇÃO NO MUNDO, APONTAM ESTUDOS DA FGV

21 de maio de 2014
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SAFRAS (21) – Estudos coordenados pela FGV Projetos evidenciam o potencial
de países africanos para produzir biocombustíveis, e devem servir de incentivo
para que outras nações também invistam na produção de combustíveis
limpos, especialmente o etanol de cana. A avaliação é do diretor Executivo da
União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, sobre
projetos apresentados pela instituição brasileira no Global Bioenergy
Partnership (GBEP), evento que reuniu importantes lideranças entre os dias 5 e
9 de maio na cidade de Maputo, capital e a maior cidade de Moçambique.
Os projetos realizados por técnicos da FGV e financiados pelo governo
brasileiro e a mineradora Vale, em Moçambique, Senegal, Zâmbia, Libéria,
Guiné Bissau e Guiné Conakri, são frutos dos Memorandos de Entendimento entre
os governos do Brasil e dos Estados Unidos para a realização de estudos de
viabilidade para a produção de biocombustíveis na América Central, Caribe e
Senegal e entre Brasil e União Européia. Sousa participou, quando ainda
trabalhava no Banco Mundial, do primeiro estudo de desenvolvimento do etanol em
solo africano.
“Na África encontramos países com forte tradição na produção de
açúcar e que, com incentivos adequados, podem desenvolver um programa bem
sucedido de produção e uso de etanol. A atividade, além de gerar mais
empregos e renda no campo, reduzirá a dependência dos combustíveis fósseis e
melhorará a balança comercial, seja pela redução das importações de
derivados de petróleo ou por meio das exportações do etanol excedente,”
explicou.
Segundo o especialista da Divisão África da FGV Projetos, Frederico
Paiva, os estudos mapearam a totalidade do território dos países e indicaram a
viabilidade para a produção de cana-de-açúcar e outras culturas como capim
elefante, palma, pinhão manso e eucalipto. A FGV, como contribuição
adicional, incluiu culturas alimentares nas análises, como milho, feijão,
mandioca e soja, entre outras. Além de apontar a viabilidade das culturas, os
estudos indicam a melhor localização para projetos de cana-de-açúcar,
incluindo refinarias, além de fazer uma análise acerca do marco regulatório e
dos impactos ambientais e sociais de investimento nos países africanos.
“O empresário brasileiro interessado em produzir bioenergia na África
tem nesses estudos uma importante ferramenta para sua tomada de decisão. O
potencial agrícola é enorme. A África quer substituir suas importações de
petróleo e possui preferências comerciais com a Europa. Vale a pena pensar a
respeito,” afirmou Paiva.
As informações partem da assessoria de imprensa da UNICA.
(FR)

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