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‘-ETANOL: EXECUTIVOS ESTRANGEIROS EXALTAM PRODUTO BRASILEIRO – UNICA

16 de julho de 2014
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SAFRAS (16) – A última semana da Copa do Mundo da FIFA 2014
marcada por grandes acontecimentos, dentro e fora do campo. Se no futebol os
alemães fizeram a festa, no canavial foram os produtos brasileiros extraídos
da cana que ganharam de goleada. Convidados pela União da Indústria de
Cana-de-Acúcar Açúcar (UNICA) e pela Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), investidores, especialistas e
formadores de opinião estrangeiros mostraram-se satisfeitos com os avanços
tecnológicos e sustentáveis presentes no dia a dia da indústria
sucroenergética.
A ação que fez parte do Projeto Copa do Mundo, realizado pela Apex-Brasil
em parceria com mais de 700 empresas e entidades setoriais brasileiras, trouxe
ao País mais de 2300 estrangeiros de 104 nações para tratar de negócios,
trocar experiências e acompanhar o campeonato mundial de futebol. A
programação dos convidados do setor sucroenergético, que teve início no dia
07/07 e se estendeu até o dia 10/07, incluiu um encontro com a presidente da
UNICA, Elizabeth Farina na sede da entidade, em São Paulo, e visitas técnicas
a Consultoria Agroicone e às dependências de uma usina de açúcar e etanol,
no interior paulista.
O consultor da E4tech, empresa europeia que presta serviços para
instituições como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) e o Parlamento Europeu, Ausilio Bauen, foi um dos mais
entusiasmados com o que viu por aqui. Em visita a Usina São Manoel, empresa
associada à UNICA, Bauen surpreendeu-se com o progresso tecnológico obtido
pela indústria canavieira nos últimos vinte anos.
Segundo o executivo, que nos anos 90 prestou consultoria para a Copersucar,
maior cooperativa de açúcar e etanol do Brasil e que reúne diversas empresas
associadas à UNICA, a preocupação do setor na época era como aumentar a
produção do biocombustível, sem comprometer a existência de outros produtos,
visto a tecnologia limitada. Hoje, com um cenário técnico totalmente
diferente, da mesma safra é possível produzir açúcar e etanol, e do bagaço
e da palha gerar bioeletricidade, energia essa que é usada para suprir as
necessidades da unidade industrial e para a venda em leilões, o que é um
avanço grande. Bauen, ao conhecer um pouco mais sobre o mercado interno,
afirmou não entender a falta de incentivo público ao combustível canavieiro.
“O Brasil é muito importante no contexto energético. Por possuir todas
as condições de produção para o consumo próprio e para a exportação, o
País pode se tornar o mais importante fabricante de combustível renovável no
futuro,” destacou o consultor europeu.
O manejo com a terra e o reaproveitamento da matéria-prima para fazer
bioeletricidade, associada ao uso consciente e sustentável de recursos como a
água, também chamaram a atenção dos visitantes.
Durante encontro na UNICA, realizado na segunda-feira (07/07), o americano
especialista em comunicação e conselheiro de diversas multinacionais, David
Sutphen afirmou que o etanol de cana é uma das melhores soluções energéticas
para o mundo.
“Eu não consigo entender porque fontes renováveis, como o etanol, ainda
não sejam a maior parte do mix de energia em países como o Brasil e até de
outros continentes,” disse Sutphen.
Já o ex-assessor particular do Presidente Barack Obama e um dos maiores
estrategistas políticos em Washington (DC), Reginald Love, defendeu que a
solução para a grande preocupação mundial de como diminuir a dependência
dos combustíveis fósseis está nos biocombustíveis, mais especificamente
naquele que é feito de cana. “Acredito que o etanol é a solução mais
sustentável que existe. É ele que ajudará a sociedade a conquistar uma vida
mais saudável, com um transporte mais limpo,” afirmou Love.
Ao fazer um balanço sobre a presença dos especialistas no Brasil, e mais
especificamente na UNICA, Elizabeth Farina exaltou a importância desse tipo de
interação. “A indústria da cana tem um papel fundamental na economia do
País, e a qualidade dos seus produtos, sem dúvida nenhuma, ultrapassa
fronteiras. Além disso, esse tipo de experiência estimula novas parcerias,
trocas de informações. E pelo o que vi, os executivos mostraram-se
interessados no desenvolvimento do setor, e em como a nossa experiência pode
ser útil para outras economias,” explicou Farina.
A agenda dos estrangeiros incluiu ainda reuniões com representantes das
empresas Raízen e Odebrecht (associadas à UNICA), e da Granbio e Braskem. Eles
assistiram também ao último jogo do campeonato mundial realizado em São
Paulo, a partida entre Argentina e Holanda.
As informações partem da assessoria de imprensa da UNICA.
(FR)

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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