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ETANOL: Grupo Agroterenas vai reativar usina e gerar 650 empregos em cidade do MS

22 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2023 – O Grupo Agroterenas SA — com mais de 70 anos de
atuação no agronegócio – trabalha para reativar a usina de etanol de Anaurilândia, no Mato
Grosso do Sul. Em reunião com o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia
e Inovação, Jaime Verruck, o gerente administrativo Julio Coelho, o contador Eduardo Rodrigues, o
diretor administrativo Cláudio Takao e o engenheiro florestal Cláudio Bertolucci, todos do
Agroterenas, e o prefeito Edson Takazono, de Anaurilândia, trataram da concessão de incentivos
fiscais e deram entrada ao pedido de Licença de Instalação do empreendimento.

O Grupo Agroterenas pretende reativar a usina de Anaurilândia (antiga Usina Aurora) em 2024 e a
previsão é que sejam gerados 650 empregos diretos. Atualmente, já estão trabalhando na empresa
cerca de 300 funcionários, afirmou o empresário. Serão investidos mais de R$ 100 milhões para
reativação da planta e produção estimada é de 80 mil metros cúbicos de etanol por ano.

O secretário Jaime Verruck disse que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do
Sul) vai elaborar um cronograma para acompanhar o andamento das obras e proceder o processo de
licenciamento de modo a não haver atrasos. “Isso mostra que o setor sucroenergético avança no
Estado. Tivemos há pouco o anúncio da usina de Paranaíba e agora também a usina de Anaurilândia
que já tem mais de 300 funcionários trabalhando e começa a operar efetivamente em maio do ano que
vem”, disse Verruck.

Também acompanharam o prefeito Edinho Takazono o secretário municipal de Desenvolvimento
Econômico, Eliseu Gonçalves, e os vereadores Rafael Hamamoto, Jorge Santana, Maria Aparecida da
Silva, Daniel da Silva e Danilo Bastos.

Números

Mato Grosso do Sul está posicionado nos primeiros lugares do ranking nacional do setor. É o
quarto maior produtor de cana-de-açúcar e exportador de bioeletricidade para o SIN (Sistema
Integrado Nacional) e o quinto maior produtor de açúcar e de etanol. A atividade gera mais de 30
mil empregos diretos e só com o pagamento de salários, injetou mais de R$ 834 milhões na economia
em 2021, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do
Ministério da Economia, e da Biosul.

A cultura ocupa, atualmente, 800 mil hectares no Estado espalhados por 39 municípios, sendo que
84% das lavouras estão concentradas na região Cone-Sul. Estão em operação 17 usinas, todas
produzindo etanol hidratado (o etanol usado como combustível), enquanto 12 unidades produzem o
etanol anidro (que é misturado na gasolina); 10 produzem açúcar e todas transformam o bagaço e a
palha da cana em eletricidade, responsáveis pela geração de 2,3 megawatts/hora de energia em
2021, mais do que consumiram todas as residências do Estado no período (2,1 MWh), conforme dados
da concessionária de energia.

Vencido um período longo de estabilidade em que fatores climáticos interferiram na
produtividade, seguido da crise provocada pela Pandemia Covid-19 que abalou a economia em geral no
País, o setor tem emitido sinais de que há espaço para retomar o crescimento. No início do ano o
Grupo Pedra Agroindustrial S/A, de Andradina (SP), anunciou a aquisição da planta da Usina Orbi
Bioenergia, localizada na Fazenda Toca da Coruja, no distrito da Vila Raimundo, em Paranaíba. O
empreendimento estava semiacabado e pertencia à Companhia Energia Renovável (Cern) e com a troca
de dono passou a se chamar Usina Cedro.

A expectativa é concluir as obras e começar a produção em 2024, quando se espera moer 1,2
milhão de toneladas de cana-de-açúcar até chegar à plena capacidade da planta de 5 milhões de
toneladas. O investimento previsto na conclusão da Usina Cedro é de R$ 400 milhões e serão
gerados até 1.200 empregos diretos e indiretos, conforme anunciou o Grupo na época.

As informações partem do Imasul – Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS

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