Porto Alegre, 13 de outubro de 2022 – No relatório sobre pesquisa econômica dos Estados
Unidos, divulgado na última quarta-feira, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) analisa que inflação e redução da atividade econômica são os grandes
desafios do país.
“Prevê-se que o crescimento desacelere para 1,5% em 2022 e 0,5% em 2023, com inflação e
condições financeiras apertadas pesando nos gastos. As pressões inflacionárias impulsionadas
pela forte demanda, restrições de oferta e aumento dos preços das commodities após a guerra de
agressão da Rússia contra a Ucrânia se ampliaram, com a inflação de serviços agora
acelerando”, informa o relatório.
Outro ponto que o relatório da entidade toca é sobre os custos fiscais sobre uma população
envelhecida e o alívio das pressões financeiras sobre as famílias de classe média. Segundo a
pesquisa, o crescimento da renda das famílias de classe média é menor do que as de renda mais
alta e mais baixa.
Como muitos países, os Estados Unidos estão lidando com o impacto negativo do menor
crescimento global e da inflação mais alta causados pela guerra de agressão não provocada,
injustificável e ilegal da Rússia contra a Ucrânia, ao mesmo tempo em que ainda trabalha com
algumas das implicações econômicas da pandemia. disse o secretário-geral da OCDE, Mathias
Cormann.
O governo dos Estados Unidos está se concentrando corretamente na redução das disparidades de
renda e no investimento em infraestrutura e na transição para a energia verde. A natureza
flexível e inovadora da economia dos Estados Unidos a torna bem-posicionada para enfrentar desafios
e prioridades, alavancando as transformações estruturais que estão ocorrendo.
O relatório traz a informação que as famílias de classe média, que são os principais
motores do crescimento econômico e da estabilidade social, já vinham sentindo os efeitos do
aumento dos custos de moradia, educação, saúde e creche há alguns anos. Esses custos crescentes,
aliados ao fraco crescimento da renda, resultaram em níveis mais elevados de endividamento das
famílias.
“As famílias de média e baixa renda também devem ser apoiadas com medidas para garantir que
possam se beneficiar do investimento em eficiência energética e sejam protegidas de aumentos de
preços de energia. O apoio financeiro e os empréstimos preferenciais para habitação à prova de
intempéries e reforma devem ser expandidos para cobrir famílias de renda média, enquanto os
estados são incentivados a atualizar os padrões de energia dos edifícios”. As informações são
da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45