As exportações de carne suína in natura somaram US$ 451,58 milhões nos últimos três meses do ano, um aumento de 66,3%, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior E Serviços. Nesse cenário, foram embarcadas 180.671,3 toneladas no período, com variação também positiva de 33,7%.
“O maior comprador da carne suína brasileira continua sendo a China que sozinha recebeu 56% de toda carne embarcada. Hong Kong recebeu 13 % dos embarques. Os envios para China já são 269,8% maior na comparação com o mesmo período de 2019”, diz o portal especializado suinoculturaindustrial.com.br.
Em relação aos estados, Santa Catarina segue como maior exportador, sendo responsável por 54,2% da carne exportada e, de janeiro a março o estado já soma US$ 245 milhões e registra uma variação positiva de 53,1%. “O Rio Grande do Sul foi o segundo maior exportador. O estado foi responsável por 27,3% do total embarcado, somando US$ 123 milhões no período. Na sequência vem Paraná com 12,8% de participação, Mato Grosso com 3% e Minas Gerais com 49%”, completa o portal.
Além disso, os preços do suíno vivo tiveram a maior queda desde meados de 2019, quando sofreram os impactos positivos do avanço das exportações à China. “Em Santa Catarina, principal produtor do país, o preço recuou 12,85%. O preço do animal vivo no estado agora é de R$ 4,68 o quilo. Após algumas semanas sem estabelecer um valor de referência, nesta semana, a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS) informou que a bolsa de suínos no estado voltou a fazer negócios, com a presença de sete frigoríficos e 17 granjas”, conclui.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50