Ao manter o volume de exportações elevado, o agronegócio brasileiro obteve alta de 16,5% no primeiro semestre do ano, quando comparado ao mesmo período de 2019. Tal aumento, somado ao câmbio desvalorizado, deve resultar em um faturamento total de US$ 52 bilhões, marcando um novo recorde para o período (11% a mais que o ano anterior)
De acordo com o mais recente levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, neste cenário também foi constatado um crescimento do faturamento em 32% na mesma comparação. Para os pesquisadores do Centro, o bom desempenho do setor no semestre esteve atrelado aos aumentos nas vendas externas de carnes (suína, bovina e de aves), dos produtos do complexo da soja (grão, óleo e farelo) e outros.
Destino. E como já era esperado, pela forte participação do país asiático no que tange as exportações brasileiras, a China “continua ampliando sua importância como principal parceira comercial”, afirma o Cepea. Segundo a instituição, no primeiro semestre a participação chinesa foi de quase 40% do faturamento total recebido pelo Brasil em dólares, seguida pelo grupo de países da Zona do Euro (14,5%) e dos Estados Unidos (5,9%).
Expectativas para o resto do ano. Para o segundo semestre do ano, o Cepea estima que as vendas brasileiras continuarão favorecidas pela forte demanda chinesa, também “por problemas sanitários em alguns países produtores, pela necessidade de garantia de segurança alimentar e pela desvalorização do Real frente ao dólar, que elevou a competitividade de produtos brasileiro”.
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50