Porto Alegre, 16 de maio de 2022 – A Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), elaborou um documento para orientar os
produtores rurais na compra, recebimento e uso de fertilizantes, inoculantes e
corretivos.
O objetivo é prevenir a aquisição de produtos adulterados que podem
causar danos aos equipamentos, prejuízos econômicos e, principalmente,
desenvolvimento inadequado dos cultivos.
As orientações se aplicam a fertilizantes minerais, organominerais ou
orgânicos, bem como os inoculantes, corretivos (calcário agrícola),
condicionadores de solo, remineralizadores (pó de rocha), biofertilizantes e
substratos para plantas.
Para o coordenador de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos do
Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Henrique Bley, o
papel dos produtores é fundamental na prevenção de fraudes. “O Ministério
atua na fiscalização dos insumos agrícolas para promover a sua qualidade.
Cabe ao produtor comprar fertilizantes de procedência para evitar
prejuízos”.
Com relação à compra, CNA e Mapa recomendam aos produtores a procura de
uma empresa produtora de insumos ou representante comercial estabelecido, como
agropecuárias e cooperativas. No caso de dúvida, verificar no site das
empresas ou contatar o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) para saber quais
são os representantes comerciais disponíveis em cada região.
Outra dica importante é perguntar a marca comercial do produto, empresa
produtora, garantias (fórmula NPK) e número de registro do produto no
Ministério da Agricultura. A lista com as empresas produtoras e importadoras de
fertilizantes registradas está disponível no link:
https://indicadores.agricultura.gov.br/fertilizantes/index.htm
A CNA e o Mapa também orientam os produtores para evitar compras por
telefone, redes sociais, anúncios de classificados na internet ou de pessoas
que visitam a propriedade rural sem referências prévias e garantias de
idoneidade.
Além disso, é fundamental exigir a nota fiscal do produto, emitida pela
empresa produtora, pela revenda ou cooperativa, contendo o número de registro
do estabelecimento e do produto no Mapa, garantias de nutrientes, número do
lote e validade e informações adicionais, como o número dos lacres da carga
ou embalagens, se for o caso.
O coordenador de Produção Agrícola da CNA, Maciel Silva, reforçou os
cuidados no momento do recebimento. “Ter atenção é fundamental,
principalmente, para a prevenção de fraudes que ocorrem entre o despacho do
produto e a chegada na propriedade. Avaliar a integridade e a coerência com a
Nota Fiscal também é um ponto importante”, disse.
Outro alerta diz respeito aos produtos de “varredura”, que só podem ser
comercializados por empresas produtoras de fertilizantes, ou seja, a revenda é
proibida. As varreduras não possuem padrão de garantia de nutrientes e podem
conter excesso de pó e incompatibilidade química, causando a falta de
uniformidade de aplicação e o entupimento dos equipamentos de aplicação.
As informações partem da assessoria de imprensa da CNA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45