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FERTILIZANTES: Queda no preço pode reduzir custo de alimentos ao consumidor

28 de fevereiro de 2023
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Porto Alegre, 28 de fevereiro de 2023 – Depois de atingir picos históricos na alta dos preços
de fertilizantes desde 2008, o setor comemora a redução de até 70% no valor do insumo,
equalizando a demanda para 2023 com perspectivas de superar o recorde de produção de 46,4 milhões
de toneladas, registrado em 2021.

Diante da perspectiva otimista apresentada pela Associação Nacional de Difusão de Adubos
(ANDA) em reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária, o ministro Carlos Fávaro ressalta que
o maior beneficiado poderá ser o consumidor final com alimentos mais baratos nas gôndolas dos
supermercados.

No ano passado, houve volatilidade no setor em decorrência da guerra da Rússia na Ucrânia.
Isso encareceu o preço do fertilizante e, consequentemente, o custo de produção do alimento,
tornando a comida mais cara. Agora o preço já baixou entre 60% e 70% neste ano, o que significa
que a dona de casa vai poder encontrar o alimento mais barato na gôndola do supermercado, explicou
o ministro.

Conforme o presidente da ANDA, Eduardo Monteiro, os fertilizantes reduziram, em média, 70% para
os nitrogenados e 60% fósforo e cloreto desde o pico de preços. Isso é muito importante para a
produção de alimentos, gerando deflação e a gente já observa uma retomada significante, com a
perspectiva de batermos o recorde de 2021, completou.

Além do impacto no preço final do alimento ao consumidor brasileiro, os fertilizantes são
peça-chave na intensificação da produção sustentável.

Se nós queremos, através da sustentabilidade – que é a nossa palavra de ordem – intensificar
a produção brasileira com a conversão de pastagens, sem desmatamento, isso só vai acontecer se
tivermos fertilizantes disponíveis, ressaltou Fávaro.

Em reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços, Geraldo Alckmin, ficou definido que o Mapa assumirá a secretaria do Conselho Nacional de
Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), responsável pela coordenação e acompanhamento do
Plano Nacional de Fertilizantes (PNF). Assim, a reunião com a ANDA deu prosseguimento à
estruturação do planejamento para que o Brasil seja menos dependente de importação dos insumos e
ofereça segurança aos produtores.

Descobrimos fragilidades muito grandes do sistema globalizado e isso nos faz refletir como o
Brasil pode enfrentar a deficiência no suprimento de fertilizantes e se manter no protagonismo da
produção de alimentos, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária.

As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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