GOVERNO: Ministro da Casa Civil, Rui Costa, defende diálogo com Poderes, sociedade e setor produtivo

Porto Alegre, 2 de janeiro de 2023 – O ministro da Casa Civil, Rui Costa, fez um discurso de
conciliação, pregando o diálogo com a sociedade, o setor produtivo, o Judiciário e o Legislativo
para recuperar o crescimento do país e a geração de empregos e renda. Costa assumiu, nesta
segunda-feira, a Casa Civil, e já marcou para a próxima semana reuniões com os demais ministros
para definir as prioridades de cada pasta que serão submetidas ao presidente Luiz Inácio Lula da
Silva.

“União e reconstrução são as palavras que simbolizarão este governo”, afirmou. “Unir o
Brasil, unir os diferentes. Unir não significa anular quem pensa diferente, mas ouvir opiniões
diferentes e buscar o consenso”, completou.

No discurso, Costa disse que o governo vai procurar o setor produtivo brasileiro para atuar em
parceria, citando a indústria e o agronegócio. Afirmou que estará com os ministros do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Carlos Fávaro, negociando com esses setores. “Vamos intensificar o diálogo com o
setor produtivo”, afirmou.

Segundo Costa, será necessário dialogar com o Poder Judiciário para destravar obras paradas
pelo país, essenciais para a geração de empregos e renda no país. O ministro afirmou que o
Gabinete da Transição Governamental verificou que algumas obras foram apagadas do sistema.

“Nenhum ministério sabe quantas obras estão paradas. Esse é o exemplo do caos que
encontramos”, disse. De acordo com o ministro, ainda neste mês, o presidente vai se reunir com os
governadores para debater a retomada de obras paradas no país.

O ministro afirmou ser urgente a busca de soluções para os principais problemas do país.
Conforme Costa, esta será uma semana de organização das equipes ministeriais, mas, na próxima
semana, vai se reunir com os ministros para definir as prioridades de cada pasta que serão levadas
a Lula.

Para o ministro, tanto no país quanto no exterior há uma “gigantesca expectativa” em torno do
governo Lula. Segundo Costa, para atender a essa expectativa, os ministros terão de trabalhar muito
e unidos. Disse ainda que, não quer ser tratado como chefe e tirou da Casa Civil a expressão
“chefia”. “O presidente Lula pediu que nós façamos o Brasil crescer, gerar empregos e renda”,
afirmou. As informações são da Agência CMA.

Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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