Porto Alegre, 04 de novembro de 2021 – As importações brasileiras de
grãos, considerando-se apenas trigo, milho, arroz e soja, somaram 8,9 milhões
de toneladas de janeiro a outubro, 15% a mais do que em igual período do ano
passado.
Os gastos, no entanto, devido à aceleração dos preços internacionais das
commodities, subiram 42%, atingindo US$ 2,52 bilhões no período.
Os dados são da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e foram divulgados
na quarta-feira. O trigo, como ocorre normalmente, é o líder nas
importações.
Nos dez primeiros meses deste ano, o país trouxe 5,4 milhões de toneladas
do exterior, abaixo dos 5,8 milhões de igual período do ano passado. Neste
ano, a safra do cereal será boa, reduzindo a necessidade de compras externas.
A novidade é o milho, cujas compras externas somaram 503 mil toneladas
apenas no mês de outubro. No acumulado do ano, já são 2,14 milhões, com
custos de US$ 470 milhões no ano.
As importações de milho deste ano superam as de 2016, ano em que o país
também teve um déficit do cereal.
Naquele período, parte da escassez foi provocada pelo excesso de
exportações. Neste, houve uma quebra de produção de pelo menos 20 milhões
de toneladas.
As exportações, previstas em 35 milhões de toneladas, vão ficar bem
abaixo dos 20 milhões. Até outubro, somaram 14,6 milhões.
As compras externas de soja também crescem. Apesar da safra recorde do
Brasil em 2020/21, o país exportou muito e tem de buscar a oleaginosa no
mercado externo para complementar a demanda.
De janeiro a outubro as importações somaram 750 mil toneladas, 20% acima do
volume de 2020, que já havia sido bem superior à média histórica.
As informações partem da Folha de São Paulo.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 05/08/2025 09:30