Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2015 – Os núcleos da Associação dos
Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) de Campo Verde e Nova Mutum
retomaram o projeto de classificação de grãos para a comercialização da
safra 2014/2015.
As unidades contrataram empresas especializadas no serviço e já colocaram
à disposição dos produtores da região. A medida visa à equalização e à
uniformização das avaliações da qualidade da soja antes de a produção ser
entregue às empresas que comercializam o produto, para não haver discrepância
nos preços pagos.
Em Nova Mutum, o serviço é oferecido aos produtores pelo segundo ano
consecutivo. Em 2014, depois de vários produtores se depararem com prejuízos a
partir da avaliação das tradings, foram orientados pela equipe técnica da
Aprosoja a adotar o trabalho de profissional especializado em classificação de
grãos, credenciado inclusive pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).
Conforme o delegado do núcleo, Emerson Zancanaro, assim que o
classificador começou a atuar, houve a equalização da qualidade. “Neste ano,
estamos reeditando o projeto já de forma preventiva”, esclareceu.
Na cidade do médio norte, os produtores interessados podem procurar a sede
do Sindicato Rural. O classificador fica na unidade e pode receber lá mesmo as
amostras dos produtores. Os agricultores podem ainda solicitar a presença do
classificador na propriedade para avaliar o produto dentro do caminhão, antes
de ser entregue à trading.
O serviço estará disponível até o dia 5 de março, em horário
comercial, todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados.
“Desta vez, caso o produtor queira, ainda pode pedir a certificação do
Ministério da Agricultura, pois a empresa contratada é credenciada. É um
serviço caro, mas de classificação oficial. A empresa elabora o laudo de
conferência e o submete ao Ministério”, anunciou o delegado da Aprosoja. No
ano passado, cerca de 200 produtores da região de Nova Mutum fizeram uso do
serviço de classificação, em virtude das avarias nos grãos.
Em Campo Verde, o projeto de classificação, aberto na semana passada,
acontece pela terceira vez. A empresa contratada também oferece o profissional
para atendimento diário na sede do Sindicato Rural da cidade em horário
comercial. Assim como em Nova Mutum, os produtores podem levar suas amostras
até o local ou solicitar a presença do classificador na propriedade para
avaliação da carga. O serviço está programado para até o final de
fevereiro, mas o prazo pode ser ampliado conforme a necessidade dos produtores
locais.
A experiência em Campo Verde tem sido produtiva para os agricultores ao
ponto de modificar a conduta de algumas empresas, de acordo com o delegado do
núcleo local, Daniel Schenkel. “Este projeto é muito importante para que o
produtor tenha uma segunda opinião. É para mostrar que se ele está se
sentindo lesado, tem um serviço à disposição, oferecido pela Aprosoja, para
ter uma contraprova. Aqui em Campo Verde, já percebemos uma mudança nas
empresas, para serem mais corretas, cientes que os produtores contam com a
avaliação de um profissional especializado e credenciado pelo Ministério da
Agricultura. Está melhorando muito”, avaliou. Com informações da assessoria
de imprensa da Aprosoja.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45