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‘-GRÃOS: LAVOURAS DE INVERNO DEVEM CRESCER QUASE 100% NO PARANÁ – DERAL

30 de maio de 2014
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SAFRAS (30) – No Paraná, as lavouras de grãos de inverno estão com bom
desempenho e a estimativa aponta para um crescimento de 97% em relação à
safra do ano passado. Estão sendo impulsionadas pela cultura do trigo, com
previsão de crescimento de 111% em relação à anterior.
Essas informações constam no acompanhamento mensal relativo ao mês de
maio do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e
do Abastecimento, divulgado nesta quinta-feira (29).
Se essas estimativas forem concretizadas, o Paraná poderá colher 35,65
milhões de toneladas de grãos entre lavouras de verão, de inverno e segunda
safra. Mas daqui para frente, tanto as lavouras de inverno como as de segunda
safra, que ainda estão em campo, entram em fase de risco devido às incertezas
do clima, alertou o chefe da conjuntura do Deral, Marcelo Garrido.
A previsão é de uma boa safra de inverno, sem a repetição de um inverno
rigoroso como aconteceu no ano passado, que chegou a nevar e com três
ocorrências severas de queda nas temperaturas, observou o engenheiro agrônomo
Carlos Hugo Godinho.
A safra de trigo poderá atingir 4 milhões de toneladas, alavancada pelo
aumento de produtividade em relação à safra passada e também pelo aumento de
área plantada que este ano foi de 32%, ocupando 1,32 milhão de hectares no
Estado.
Cerca de 2% da área plantada está na fase de floração, bastante
suscetível a geadas. A boa notícia, segundo Godinho, é que este ano está se
configurando a corrente El Niño, característica de inverno mais úmido e menos
rigoroso. No entanto, o maior volume de chuvas pode dificultar a colheita e
derrubar os índices de produtividade previstos.
As demais lavouras de inverno como aveia branca e preta, canola, centeio,
cevada e triticale estão em campo e todas sinalizando aumento na produção e
produtividade. No ano passado foram colhidas 2,32 milhões de toneladas de
grãos de inverno.

SEGUNDA SAFRA

Na segunda safra de grãos o destaque é o milho, que entra em fase de
colheita. A previsão é que sejam colhidas 10 milhões de toneladas, uma
pequena retração de 3% em função da perda de área plantada que foi de 12%.
Este ano foram plantados 1,9 milhão de hectares com milho safrinha, e no ano
passado o plantio ultrapassou a marca do 2 milhões de hectares.
De acordo com a engenheira agrônoma Juliana Tieme Yagushi, as lavouras
estão com bom potencial produtivo, que pode garantir uma boa safra. Porém, o
fator determinante é o clima, já que as lavouras entram agora em fase de
risco. Havia um problema localizado no Norte Pioneiro devido à estiagem, mas
que foi regularizado recentemente com o retorno das chuvas. Segundo a técnica,
as lavouras de milho na região já estão se recuperando desse estresse.

SOJA

A expectativa para a segunda safra de soja, que apontava para uma colheita
de 205 mil toneladas, foi reduzida para 196 mil toneladas devido à incidência
de ferrugem que diminuiu a produtividade. Cerca de 37% da área plantada já
está colhida e essa fase deve ser acelerada até o dia 15 de junho quando
começa o vazio sanitário, onde não pode haver nenhuma planta de soja
cultivada no Estado.

FEIJÃO

O feijão da segunda safra está com 46% da área plantada já colhida e
apresenta uma quebra de 6% devido ao calor excessivo registrado no final de
verão no momento do plantio. Depois as lavouras foram prejudicadas com queda de
temperatura entre os meses de abril e maio, que prejudicou o desenvolvimento.
Mesmo assim, a safra esperada é de 454.929 toneladas, 34% acima da
anterior que foi de 339.372 toneladas. De acordo com o engenheiro agrônomo
Carlos Alberto Salvador, o que preocupa agora é a incidência das chuvas sobre
as lavouras que estão em período de maturação e pode prejudicar a colheita
com redução na qualidade e na produtividade esperada.
Segundo Salvador, além das chuvas os produtores estão enfrentando o drama
da queda de preços na hora da comercialização. Por conta de um excesso de
oferta no mercado, os preços do feijão caíram abaixo do preço mínimo no
Paraná, principalmente o feijão de cor. A saca está sendo comercializada, em
média, por R$ 75,80 a saca, bem abaixo do preço mínimo de R$ 95,00.

CAFÉ

O café também está em período de colheita e este ano a safra é 67%
menor em relação à anterior, reflexo da redução de área plantada, geada
ocorrida no ano passado e a diminuição dos tratos culturais em função dos
baixos preços recebidos pelos cafeicultores nos últimos dois anos, disse o
economista Paulo Cesar Franzini, do Deral.
A previsão de produção para 2014 foi ajustada para 520 a 570 mil sacas
60kg, volume 67% menor em comparação aos 1.650 mil sacas colhidas em 2013. Com
informações da assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura e do
Abastecimento do Paraná. (AB)

Cotação semanal

Dados referentes a semana 22/11/2024

Suíno Independente kg vivo

R$ 9,53

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 71,50

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 1.975,00
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Preço base - Integração

Atualizado em: 07/11/2024 17:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,35

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,45

Cooperativa Majestade*

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,35

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,45

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,30

BRF

R$ 7,05

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,10

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,10

Pamplona* base term.

R$ 6,35

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,45
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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