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GRÃOS:Piauí continua em emergência fitossanitária para Helicoverpa armigera

30 de janeiro de 2015
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Porto Alegre, 30 de janeiro de 2015 – A Ministra da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Kátia Abreu, assinou a Portaria n 18, que prorroga o prazo
de vigência de emergência fitossanitária relativo à praga Helicoverpa
armigera nas áreas produtoras do Estado do Piauí para mais um ano. O texto
publicado no Diário Oficial, nesta quinta-feira (29), revigora a Portaria n
1.227, de 2013, em atendimento às solicitações do Governo do estado do Piauí
e das associações de produtores.

Os municípios do Piauí que tiveram suas áreas delimitadas pela ação
da Helicoverpa armigera são: Alvorada do Gurguéia, Antônio Almeida, Baixa
Grande do Ribeiro, Barreiras do Piauí, Bom Jesus, Corrente, Cristalândia do
Piauí, Currais, Gilbués, Guadalupe, Jerumenha, Landri Sales, Marcos Parente,
Monte Alegre do Piauí, Palmeira do Piauí, Piracuruca, Porto Alegre do Piauí,
Regeneração, Redenção do Gurguéia, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena, São
Gonçalo do Gurguéia, Sebastião Barros, Sebastião Leal e Uruçui.

As diretrizes e medidas a serem adotadas para o controle da praga estão
previstas na Portaria n 1.109, que pode ser conferida aqui. O documento
autoriza, em caráter emergencial e temporário, a importação de produtos
agrotóxicos, que tenham como ingrediente ativo a substância Benzoato de
Emamectina para fins de contenção da praga.

Características – A Helicoverpa armigera apresenta alto grau de
polifagia e ataca várias espécies de interesse econômico, mas também
hospedeiros selvagens; alta capacidade de dispersão dos indivíduos voadores
(mariposas); alto potencial biótico, ou seja, elevada capacidade de
reprodução e sobrevivência; potencial de desenvolvimento de resistência a
inseticidas; plasticidade ecológica, ou seja, alta capacidade de adaptação a
diferentes ambientes, climas e sistemas de cultivo.

A praga afeta a frutificação das plantas, desde os estágios iniciais
até a fase de maturação do vegetal. A ação da lagarta causa, na maioria
dos casos, prejuízos em lavouras de soja, milho e algodão. As informações
partem da Assessoria de Imperensa do Mapa.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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