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GRÃOS:Safra exige cuidado na dieta de aves e suínos para prever micotoxinas

22 de março de 2016
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Porto Alegre, 22 de março de 2016 – Na safra 2015/2016, a produção
agrícola brasileira sofreu diretamente os impactos do fenômeno climático El
Niño, que resultou em poucas chuvas na região Norte e volumes elevados na
região Sul.

A instabilidade prejudicou o desenvolvimento das lavouras e, por
consequência, expôs os grãos à ação das micotoxinas, que representam uma
ameaça ao desenvolvimento de aves e suínos, espécies para as quais o milho e
soja são as principais fontes de alimento. Entre as alternativas para contornar
o cenário, está à aplicação de adsorventes que contribuem para minimizar a
queda no desempenho das granjas.

O gerente de Micotoxinas da Alltech, empresa líder global em nutrição
animal, Camilo Beck, afirma que “essas substâncias mudam os parâmetros de
desempenho, tais como ganho de peso, consumo, eficiência alimentar,
reprodução, e principalmente o sistema imunológico”. Assim, a saúde animal
fica comprometida, resultando em mudanças no comportamento e na produção da
granja, e eventualmente pode levar à morte. Por isso, a utilização de
adsorventes como o Mycosorb A+, elaborado a partir de leveduras e carboidratos
funcionais, favorece a adsorver as micotoxinas no trato gastrointestinal dos
animais.

Beck explica que o Mycosorb A+ pode ser utilizado na alimentação de forma
contínua, variando a dose de acordo com os níveis de micotoxina no alimento,
sendo eficiente mesmo com baixas doses de inclusão. “O adsorvente retém
apenas a substância e depois é excretado nas fezes, sem causar danos ao
animal”, conclui o gerente. Assim, o combate às micotoxinas ganha um suporte
a mais, orgânico, e que não afeta a saúde da granja por ser composto por de
algas e levedura. Além disso, a solução tem a vantagem de não interagir com
os nutrientes da dieta do animal.

Programa de gerenciamento

“Estratégias de controle de micotoxinas são essenciais na produção de
ração e alimento para os limites de contaminação. A gravidade da reação
depende da espécie que consome uma determinada micotoxina, sendo que temos 500
tipos. Por exemplo, patos são 200 vezes mais sensíveis à aflatoxina que
frangos de corte ou poedeiras. Entretanto, as aves são consideradas menos
sensíveis de forma geral que suínos”, explica Beck.

A exposição a baixos níveis da substância em longos períodos afeta os
animais, por isso é importante o monitoramento constante do risco. Há mais de
20 anos, a Alltech desenvolve o Programa 37+, que quantifica o nível de 38
micotoxinas por meio de Ultra Espectrometria de Massa (LC/MS-MS), enquanto as
análises tradicionais identificam no máximo cinco.

Sobre a Alltech

Fundada em 1980 pelo empresário e cientista irlandês, Dr. Pearse Lyons,
as soluções da Alltech melhoram a saúde e o desempenho de animais e plantas,
por meio da nutrição natural e da inovação científica. Para isso, conta com
mais de 4.700 colaboradores, que seguem os princípios de sempre buscar o
benefício para os animais, os consumidores e o meio-ambiente em suas
atividades.

A sede mundial da Alltech está localizada em Lexington, Kentucky (EUA), e
a empresa tem uma forte presença em todas as regiões do mundo com operações
em 128 países, sendo que o Brasil é o segundo maior volume de produção
mundial do Grupo. A Alltech do Brasil é formada por uma unidade fabril em São
Pedro do Ivaí (PR) e por um centro administrativo e planta industrial em
Araucária (PR) e uma unidade em Indaiatuba (SP).

A proposta da Alltech é melhorar a saúde e desempenho adicionando valor
nutricional naturalmente com uso inovador de fermentação como leveduras,
tecnologia enzimática, algas e nutrigenômica. As informações partem da
assessoria de imprensa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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